Tag Archives: Tour Down Under

Pozzato confirma favoritismo

Acabou o Tour Down Under, com a vitória de Filippo Pozzato, da Liquigas.

O italiano garantiu a vitória com uma vantagem de 16″ sobre Óscar Freire (Rabobank) e 30″ sobre Matti Breschel (Astana), 2º e 3º, respectivamente. O top 10 ficou assim definido:

1 Filippo Pozzato Liquigas 19h29’18
2 Oscar Freire Rabobank + 16
3 Matti Breschel Astana Cycling Team + 30
4 Stuart O’Grady Team Columbia – HTC + 47
5 Cândido Barbosa Sport Lisboa e Benfica + 49
6 Andrea Moletta Liberty Seguros + 51
7 Heinrich Haussler Vacansoleil Pro Cycling Team + 55
8 Bert De Waele Caisse d’Epargne s.t.
9 Koldo Fernández Euskaltel – Euskadi + 1’24
10 Sérgio Ribeiro Palmeiras Resort / Prio s.t.

Pozzato foi o vencedor do Tour Down Under e de duas etapas

A vitórias das etapas dividiram-se apenas por 4 ciclistas: Hushovd, que venceu a primeira etapa; Pozzato, que venceu a 2ª e 5ª etapas; Óscar Freire, que venceu a 3ª e 6ª etapas; e Matti Breschel, que venceu a 4ª Etapa. De facto, o dinamarquês da Astana foi a grande sensação desta prova, conseguindo acabar todas as etapas entre os primeiros, revelando uma capacidade de sprint impressionante, ao bater sistematicamente ciclistas como Petacchi, Greipel, McEwen, Haussler, entre outros grandes sprinters que participaram na prova. Stuart O’Grady (Team Columbia-HTC) também esteve surpreendentemente bem, mostrando que o “factor casa” pode revelar forças desconhecidas, ao acabar a prova em 4º lugar.

É de salientar a presença de 2 ciclistas da equipas Continentais no Top 10, são eles: Andrea Moletta, da Liberty Seguros e Sérgio Ribeiro, da Palmeiras Resort/Prio-Tavira. A Cervélo também foi uma equipa Continental em destaque ao conseguir a primeira vitória da prova, por intermédio de Thor Hushovd. A Palmeiras também conseguiu vencer a Camisola da Montanha, com Paul Martens a brilhar nas fugas. Domenik Klemme (Liberty), estreando-se na sua primeira prova profissional, brilhou ao conseguiu vencer a Camisola da Juventude.

Por equipas, foi a Caisse d’Epargne que venceu a prova.

Falando de desilusões, podemos referir Greipel que só na última etapa esteve na discussão, bem como Petacchi que só discutiu a 1ª etapa. Mas pior que estes, estiveram nomes como Hunter, McEwen e aquele que é visto como o melhor sprinter do mundo, Mark Cavendish que não conseguiu absolutamente nada nesta prova, devido à sua incapacidade de posicionamento no pelotão depois de pequenas subidas. Parece que este ciclista necessita urgentemente de treinar as subidas.

Resumindo, para primeira corrida ProTour da época, foi uma corrida recheada de interesse, com revelações, desilusões e uma grande alegria da Liquigas pela revalidação do título de Pozzato.

Drifter

Hushovd mais rápido que todos

Hushovd vence Petacchi ao sprint

Começou a primeira corrida ProTour da época, na Austrália. E a primeira vitória foi para uma equipa Continental, aCervélo. O facto é que foi Thor Hushovd quem venceu a tirada ao sprint, num duelo com Petacchi. Estes dois ciclistas conseguiram projectar-se na frente do pelotão, deixando corredores como Mark Cavendish (Saxobank), Matti Breschel (Astana) e Robbie McEwen (RadioShack) para trás. Greipel, Pozzato, Haussler e Freire nem se conseguiram fazer ao sprint, muito por culpa do mau posicionamento no lado direito do pelotão, antes da derradeira curva à esquerda a poucos metros da meta.

Se é certo que a chegada foi ao sprint, não se pode deixar de referir a fuga que animou toda a etapa desde os primeiros quilómetros até mesmo aos últimos. Foram quatro, os ciclistas que se mantiveram na frente da corrida durante cerca de 130 km: Paul Martens (Palmeiras), William Walker (Androni), Boeckmans (OmegaPharma) e Patrick Gretsch (Vancasoleil). William Walker conseguiu amealhar pontos para a Classificação da Montanha, classificação que a Androni ambiciona dominar. De facto, as equipas dos sprinters, como Liquigas, Caisse d’Epargne, Cervélo, Columbia e RadioShack não permitiram que a fuga se mantivesse demasiado longe, mostrando aqui qual vai ser o curso mais provável das próximas etapas.

De salientar também a queda do sul-africano Robert Hunter, o que se torna numa grande machadada nas ambições da Team Sky para a Classificação Geral.

Hushovd é, portanto, o primeiro líder da Prova Australiana. Kris Boeckmans enverga a camisola dos pontos, William Walker a Camisola da Montanha e Mark Cavendish a Camisola da Juventude.  Caisse d’Epargne é a primeira líder por equipas.

Drifter

Tour Down Under – Antevisão

Prova pertencente ao calendário ProTour, destinada aos sprinters que consigam passar com relativo à vontade as pequenas colinas que estão colocadas no meio das etapas desta prova australiana.

Filippo Pozzato é um dos grandes favoritos, depois de ter conquistado a prova em 2009

Filippo Pozzato da Liquigas é um dos grandes favoritos à vitória final, já que foi 2º em 2008 e na época passada ganhou com uma larga vantagem sobre a concorrência. Este ano porém, a concorrência será de peso já que irão participar ciclistas como Óscar Freire pela Rabobank e Thor Hushovd pela Cervelo, dois dos melhores sprinters da actualidade e que se batem muito bem nas colinas. É

Thor Hushovd regressa à competição depois de alguns meses parado

obrigatório ainda falar em Stuart O’Grady, que a correr em casa e na estreia pela Team Columbia é um candidato a uma vitória, ele que, convém não esquecer, foi o vencedor deste mesmo Tour em 2008.

Estes 4 nomes partem como os grandes favoritos à vitória na prova australiana, já que para além das suas capacidades individuais levarão equipas bastante fortes a seu lado. No entanto, irão também estar presentes nomes como Koldo Fernandez, André Greipel, Robert Hunter, Robbie McEwen, Alessandro Petacchi e Mikhail Ignatiev e

Stuart O'Grady estreia-se pela Columbia a correr em casa

ainda uma armada fortíssima levada pela Team Saxo Bank encabeçada por Mark Cavendish, Fabian Cancellara e Kurt-Asle Arvesen. Todos os nomes referenciados são ciclistas que certamente também terão uma palavra a dizer na discussão das etapas, e da respectiva prova.

Resta ainda falar de alguns ciclistas que embora não sejam favoritos, podem surpreender, como são os casos do espanhol Iñaki Isaki, dos portugueses Manuel Cardoso e Cândido Barbosa, do brasileiro Murilo Fischer, do suíço Matti Breschel, do holandês Theo Bos e do italiano Alberto Loddo.

Começa já dia 19, esta primeira prova do calendário Pro Tour que promete ser electrizante.

El Comandante