Monthly Archives: Março 2010

Jimmy Casper vence em casa

Foi num dia bastante chuvoso que se disputou mais uma clássica. Em terras gaulesas teve lugar a Cholet – Pays de Loire. Prova plana, com cerca de 200km, muito se esperava dos sprinters presentes.

A fuga da praxe ocorreu com 5 corredaores, sendo que só um se conseguiu destacar. Foi ele o veterano Ulos Murn, da OmegaPharma. Só o fantástico trabalho da Cervelo no pelotão permitiu o alcance do esloveno a escassos kms da meta. Curiosamente ou não, com o alcance do fugitivo coincidiu um ataque do seu companheiro de equipa Leif Hoste, mas logo se percebeu que o belga não apresentava grandes argumentos para vencer a prova. Foi apanhado rapidamente.

Como previsto, o pelotão chegou compacto à recta final e trouxe uma grande surpresa. Jimmy Casper, da Cofidis, estreou-se a ganhar esta época, levando a melhor ao grande favorito Thor Hushovd, que acabou por não conseguir recompensar a equipa Cervelo pelo seu excelente trabalho. O corredor da Team Columbia Gerald Ciolek completou o pódio, seguido de Danilo Napolitano da OmegaPharma e de Badden Cooke da Rabobank. Rabobank que, de resto, acabou por vencer a prova por equipas.

Militas

Entrevista a Jolly

Fomos ao encontro do director desportivo da Garmin, a grande favorita à subida de divisão.

Quais os seus objectivos para esta temporada?

Jolly: O objectivo principal é a subida ao Pro-Tour. O ano passado falhámos esse objectivo e não queremos falhar outra vez. Depois, e devido ao elevado número de italianos, o Giro d’Italia é certamente uma prova onde queremos estar muito bem, com o Ivan Basso a líder.

A Garmin tem sido constantemente considerada a grande favorita a passar ao Pro tour como reage a estes comentários? E quais acha serem as possibilidades da equipa em conseguir tal feito?

Jolly: Como é óbvio, gosto sempre de ouvir elogios à minha equipa, dá-nos confiança sabermos que estamos a ser reconhecidos. Penso que temos muitas hipóteses da subir, mas temos de ter cautela quanto a algumas equipas.

Quem considera serem os seus maiores adversários na luta pela subida de divisão?

Jolly: Além da minha equipa, coloco a Cérvelo como a possível 2ª classificada. Madeinox, Liberty, Acqua & Sapone e Team Katusha são também fortes e vão lutar pelo seu lugar na divisão principal do ciclismo.

Até ao momento quais os ciclistas que dentro da sua equipa têm-no surpreendido mais?

Jolly: Sinceramente, não esperava ter tão bons resultados por parte do Martin Pedersen. É uma cara nova na equipa, e portanto pensei que tivesse de ter o seu tempo para se ambientar a uma nova realidade, e a verdade, é que já venceu e tem estado muito bem nos sprints.

Também o Julian Dean teve um início de época excelente, que eu nunca esperaria, apesar de ele ser um bom sprinter.

Num momento em que se fala de transferências, tem alguns ciclistas em mente para a sua equipa? Qual pensa ser o sector mais fraco da sua equipa?

Jolly: Neste momento ainda não pensei nisso, e tudo depende da disponibilidade de outros DD’s, coisa que por exemplo, não aconteceu no Inverno. Esperemos que mude na fase de transferências a meio da época.

Quanto a sectores, sempre disse que o sector mais fraco é o sprint e continua a ser, apesar de termos adquirido alguns sprinters que já dão alguns resultados nesse aspecto. Contudo, gostaria de ter um corredor mais de topo para as colinas, apesar do Vansummeren ser bastante bom, é único que verdadeiramente pode conseguir disputar provas com os grandes nomes, e ele também tem os seus limites e não aguentará a época toda ao ritmo a que está.

Gilberto

Vitória para Gilbert na Classicissima

Philipe GIlbert venceu ontem a clássica italiana Milano-Sanremo.

A clássica esperava-se que fosse entusiasmanre e Pilluschin da Ag2R foi o primeiro a tentar a sua sorte, no entanto

Pilluschin foi o primeiro a atacar

estava claramente destinado ao fracasso, ou não tivesse pela frente 300kms duríssimos de corrida. O jovem moldavo ainda andou umas belas horas sozinho na frente da corrida, mas quando a perseguição começou a ser feita a sério, o homem da Ag2R foi apanhado pelo pelotão, altura em que se deram novos ataques. Yuri Trofimov foi o primeiro, seguido de homens importantes como Hincapie e Joaquim Rodriguez. A partir daqui e quando estávamos cada vez mais próximos do final de corrida os ataques iam surgindo á velocidade da luz, Cobo, Nocentini, Boom, foram só alguns dos muitos que iam tentando a sua sorte.

Gilbert a festejar a vitória

Na aproximação da última subida do dia, Vladimir Gusev, Stuart O’Grady, Johan Vansummeren e Phillipe Gilbert, 4 dos favoritos à vitória, atacaram. O quarteto conseguiu ganhar uma vantagem importante sobre o pelotão e Gilbert decidiu atacar deixando todos para trás. O belga ia mesmo para a vitória, apesar do esforço de Gusev que tinha deixado os restantes companheiros de fuga para trás, numa tentativa de ainda apanhar o homem da Lotto.

Na luta pelo último lugar do pódio O’Grady levou a melhor sobre Vansummeren. A fechar o top 5 e na luta entres os sprinters, que esperavam poder decidir a vitória entre eles, ficou Oscar Freire que assim levou a melhor sobre Boonen, Bennati e companhia que surgiram na meta logo de seguida.

Colectivamente a vitória foi para a OmegaPharma-Lotto, que ficou à frente da Vacansoleil e da Columbia que foram segunda e terceira respectivamente.

El Comandante

Vuelta a Castilla y Leon

Aproxima-se a passos largos mais uma Vuelta em terras de nuestros hermanos. Calma, não se trata da mítica Vuelta a España mas sim da Vuelta a Castilla y Leon.
Prova apenas com 5 etapas mas com tiradas para todos os gostos: plano, montanha e até contra-relógio. Veremos em que condições chegarão os atletas ao sempre difícil alto da Laguna de los Peces, etapa que poderá ser decisiva para a classificação geral final.
Como sempre, vários nomes sonantes estarão presentes. Da AG2R Vladimir Efmikin, Christian Vandevelde da Liberty, Carlos Sastre da Vacansoleil, o veterano Michael Rogers da Team Columbia, Alberto Contador da Astana, Rigoberto Uran do Benfica, Mikel Astarloza da Euskatel, Luis Leon Sanchez da Caisse d’Epargne ou Emanuele Sella da Colnago.
Todos estes corredores quererão certamente mostrar que estão já no seu pico de forma e todos eles têm sérias hipóteses de ganhar a prova, com destaque natural para Alberto Contador, o grande favorito.
Nota-se ainda a presença de alguns sprinters importantes, como é o caso de Robert Hunter da Team Sky, Badeen Cooke da Rabobank, Juan José Haedo e Kenny de Haes da Team Columbia, Tylar Farrar da Footon, José Rojas Gil da Caisse d’Epargne ou Ariel Richeze da Colnago, que irão certamente trazer animação nas etapas planas.
Escusado será dizer que com todos estes grandes nomes presentes, será uma prova com grande emoção e muitos motivos de interesse. Não se esqueçam de acompanhar o resumo da prova no jornal que está sempre na vossa roda!

Militas

Últimas

Lokvist vence prólogo na Catalunha

Thomas Lokvist venceu ontem a etapa inaugural da Volta a Catalunha. Num contra-relógio com bastantes surpresas, o seuco da Columbia foi o mais rápido ao compeltar o percurso em 6 minutos e 10 segundos, 15 segundos mais rápido que o segundo Stefan Schumacher, que bateu por um segundo o terceiro da etapa Gustav Larsson. Lokvist é assim o primeiro lider da prova catalã.

Hoje corre-se a segunda etapa da prova, que deverá ser decidida pelos sprinters presentes

Pedro Machado é o novo director da Colnago CSF

Pedro Machado é desde ontem o direcor desportivo da equipa italiana Colnago CSF.  A equipa italiana que subiu esta época à divisão Pro Tour, teve um início de época muito difícil, do qual resultou a colisão com o seu antigo DD. Depois de algumas semanas de reuniões a equipa chegou a acordo com Pedro Machado, que terá pela frente a difícil tarefa de evitar que a equipa volte à divisão continental.

Gesink e LPSA podem estar de saída

Por sua vez, ao que parece Lampre e Palmeiras estão prestes a rescindir contrato com os seus actuais directores, Gesink e LPSA respectivamente. Consta que em ambos os casos as direcções das equipas não estão agradadas com o pouco envolvimento dos seus directores desportivos com a equipa, pelo que estão a ponderar despedi-los dos cargos

El Comandante

Milan Sanremo – Antevisão

Vem aí a Classicissima, aquela que todos os anos é uma das corridas mais aguardadas no mundo ciclistico.

Este ano na Milano Sanremo estarão presentes 17 equipas, das quais 13 são da Pro Tour e 4 da divisão continental.

Juan Antonio Flecha, vencedor em 2009, irá estar presente e volta a ser um dos principais candidatos à vitória a par dos grandes sprinters do pelotão mundial como Bennati, Boonen, Freire, Hushovd e Pettachi.

Num outro grupo de candidatos à vitória temos um lote de ciclistas como Flecha,van Summeren, Burghardt, Pozzato e Boasson Hagen que são excelentes roladores e caso consigam ganhar uma ligeira vantagem ao pelotão, podem ser perigosíssimos e estragar a festa aos sprinters.

Será certamente uma corrida fantástica, em que todos os presentes se vão querer mostrar.

El Comandante

Tirreno – Adriatico – Análise

O vencedor do Tirreno- Adriático deste ano foi Vladimir Karpets depois de uma grande batalha com Luis Leon Sanchez. Entre os favoritos a vencer esta prova para além dos dois nomes anteriormente citados estavam Uran, Cobo, Basso, Garzelli, Popovysh, Lövkvist, Kiryienka, Pozzato e Shumacher.

As primeiras três etapas eram claramente para os sprinters e foi isso o que aconteceu. Na primeira etapa depois da fuga do dia ser apanhada preparou-se o sprint final de forma desorganizada, no final a vitória foi para Bonnen que foi assim o primeiro lider da prova, Manuele Mori foi segundo, Mirco Lorenzetto terceiro , Freire quarto e Bennati quinto. Na segunda etapa depois de Riblon e Astarloa serem apanhados preparou-se o sprint mais uma vez de forma muito desorganizada , quem aproveitou foi Bonnen que voltou a ganhar desta vez seguido por O´Grady e Ciolek. A terceira etapa foi muito monótona marcada por uma fuga de 7 elementos mas que a Rabobank, a Liquigás e a Quickstep rapaidamente apanharam, seguiu-se mais um sprint confuso que Mirco Lorenzetto ganhou seguido de Freire e Bonnen, que mantinha a liderança.

A quarta etapa prometia espetáculo e assim foi. Houve uma fuga de 12 elementos mas a 14 Km para a meta Basso, Uran e Popovych atacaram. A surpresa deu-se a 8 Km do final quando Bonnen respondeu aos favoritos mostrando que está num grande momento de forma. Já à entrada do último quilómetro todoso os fugitivos foram apanhados à excepcção de Karpets e Luis Leon Sanchez. O espanhol acabou por ganhar a etapa e Karpets enverdou a camisola de lider.

A quinta etapa era um contra- relogio de 33,4 Kms. Karpets foi o vencedor com 5 segundos de vantagem para Leon Sanchez, Zabriskie foi terceiro a 44 segundos, Brajkovic quarto e Cobo quinto a 48 segundos o que se mostrou uma agradável suepresa.

A sexta etapa era longa e mostrou-se desde logo interessante quando a 231 kms para o fim Van Summeren atacou. Com ele seguiram apenas 4 elementos mas rapidamente a Caisse e a Lotto se juntaram e retiraram tempo á fuga. A 6 Km da meta, Basso atacou e apesar do esforço de todos os restantes favoritos para o apanhar, não conseguiram e o italiano ganhou a etapa com 40 segundos de vantagem para Soler e 47 para o grupo dos favoritos liderado por Shumacher. Karpets mantinha a liderança.

A Sétima etapa era plana e mais uma vez constituiu-se uma fuga tentando ter sorte mas a 20 Kms para o fim foi apanhada. Na preparação do sprint final, finalmente os combois conseguiram ser formados mas Bonnen voltou a vencer.Seguiram-se O´Grady e Bennati. Na geral Karpets venceu,nos pontos Bonnen, na montanha Landaluze e na Juventude Thomas Lövkvist . Aqui fica o top 10 desta prova italiana e que conta para o calendario do pro- tour:

1 Vladimir Karpets OmegaPharma – Lotto 26h35’54
2 Luis León Sánchez Caisse d’Epargne + 5
3 Janez Brajkovic Rabobank + 1’28
4 Juan José Cobo Garmin – Transitions + 1’32
5 Thomas Lövkvist Team Columbia – HTC + 2’19
6 Vasil Kiryienka Team Katusha + 2’29
7 Ivan Basso Garmin – Transitions s.t.
8 Stefan Schumacher Astana Cycling Team + 2’40
9 Filippo Pozzato Liquigas + 2’51
10 Stefano Garzelli Androni Giocattoli + 3’14

Gilberto

Nokere – Koerse – Antevisão

Corre-se hoje mais uma prova belga, desta feita a clássica Nokere Koerse.

Tom Boonen da Quick Step já mostrou esta época estar muito forte neste tipo de provas pelo que é sem dúvida o favorito número 1 à conquista de mais esta clássica. No entanto não terá uma tarefa fácil já que a concorrência será de peso. Por parte da Rabobank Langeveld e Flecha prometem batalhar taco a taco com os homens da Quick Step, visto que para além de Boonen também Steegmans e Devolder são fortíssimos nas provas de pavé, já a Liquigas chefiada por Pozzato e com uma segunda linha composta por ciclistas como Franzoi e Paolini também poderá ter uma palavra a dizer. Outra das equipas que se espera mais forte, é, como tem sido habitual, a Team Columbia que tem como cabeças de cartaz Burghardt e O’Grady. Por parte da Caisse, Nick Nuyens dispensa apresentações e já provou não precisar de uma grande equipa a seu lado para fazer estragos. Resta por fim falar em dois ciclistas que farão a sua estreia neste tipo de prova esta época e que sem dúvida terão intenções de lutar pelos primeiros lugares, são eles Hushovd por parte da Cervelo e Gusev da Vascansoleil.

El Comandante

Andy Schleck vence Paris – Nice

Andy Schleck foi o grande vencedor do Paris-Nice 2010.

Na primeira etapa, um prólogo, Gustav Larsson surpreendeu o campeão do mundo de contra-relógio Fabian Cancellara e fez o melhor tempo, 1 segundo mais rápido que o tempo do suiço da Saxo Bank.

Paolini provou que é ainda um grande sprinter e venceu 2 etapas seguidas

Seguiram-se etapas para os sprinters e aí Luca Paolini brilhou ao vencer duas etapas seguidas. Sempre lançado por Mateo Carrara, o veterano ciclista da Liquigas esteve surpreendentemente bem ficando à frente de homens como Pettachi, Greipel e Steegmans. Estava feito o Paris-Nice para Paolini.

Quarta etapa, primeira introdução à montanha, e um dia que prometia abanar a classificação geral. Foram vários os ataques por parte dos “favoritos”, mas no fim apenas Valverde chegou isolado tendo vencido a tirada e ganho alguns segundos importantes a toda a concorrência, que lhe davam por esta altura a camisola amarela à frente de Dekker e Leipheimer.

Seguiu-se nova etapa para os sprinters tentarem a sua sorte e foi a dupla da Liquigas que voltou a brilhar. Desta vez foi Paolini quem lançou Carrara que não deu hipótese aos adversários conquistando assim a terceira etapa para a equipa italiana. Albasani e Maaskante foram segundo e terceiro respectivamente na etapa.

A partir daqui, acabavam-se as etapas para os sprinters e começava-se verdadeiramente a decidir quem iria vencer este Paris-Nice.

A sexta etapa, etapa rainha deste Paris-Nice, terminava com uma subida durrísima que prometia fazer estragos. Mais uma vez foram variadíssimos os ataques por parte dos favoritos. A cerca de 2 kms da frente Andy Schleck estava isolado na frente e parecia ir para a vitória. Apesar dos esforços de Contador e Valverde para o apanharem, o luxemburguês venceu mesmo a tirada com 5 segundos de vantagem para o duo espanhol. A 2 etapas do fim, Valverde mantinha a amarela com 41 segundos de vantagem para Andy Schleck e 46 para o terceiro, Alberto Contador.

A sétima etapa prometia ser muito díficil para o camisola amarela e assim foi. Atacado por todos os lados, Valverde não resistiu. Andy Schleck voltou a mostrar ser o mais forte nas montanhas e venceu isolado a etapa com meio minuto de vantagem sobre o 2º da tirada, Kim Kirchen. Alejandro Valverde cortou a meta com 2’38 minutos de atraso, juntamente com Contador, dizendo assim adeus à sua camisola amarela que era agora pertence de Andy Schleck.

Partíamos para a última etapa e a situação na geral era bastante favorável para Andy, já que tinha quase 1 minuto e

Andy Schleck provou ser o mais forte e foi um justo vencedor deste Paris-Nice

meio de vantagem sobre segundo e terceiro, que eram respectivamente Ricco e Larsson. A Saxo Bank desde cedo controlou a corrida, tendo dado oportunidade à fuga do dia para brilhar. Pierre Roland da Cervélo Test Team, um dos 8 homens da fuga, foi o mais forte no final vencendo assim a etapa final da prova francesa. Mais para trás Schleck surgiu integrado no primeiro grupo dos favoritos, sagrando-se assim o grande vencedor da edição 2010 do Paris-Nice.

Alejandro Valverde foi o vencedor da camisola dos pontos e Santo Anza o camisola da montanha. A juventude como não poderia deixar de ser foi obviamente para Andy Schleck enquanto que a Caísse venceu colectivamente.

Aqui fica o top 10 final da geral individual:

1 Andy Schleck Team Saxo Bank 30h44’16
2 Riccardo Riccò Footon – Servetto + 1’24
3 Cadel Evans OmegaPharma – Lotto + 1’36
4 Kim Kirchen Rabobank + 1’53
5 Samuel Sánchez Euskaltel – Euskadi + 2’07
6 Thomas Dekker Team Sky + 2’47
7 Alberto Contador Astana Cycling Team + 2’53
8 Vladimir Efimkin AG2R La Mondiale + 2’57
9 Gustav Erik Larsson Sport Lisboa e Benfica + 3’02
10 Alejandro Valverde Caisse d’Epargne + 3’24

El Comandante

Entrevista a Mark Cavendish

O nosso jornal foi ao encontro de Mark Cavendish, recentemente eleito o ciclista do mês de Fevereiro, para uma curta entrevista:

Mark Cavendish como se sente depois da atribuição do prémio de ciclista do mês?

Mark Cavendish: Sinto-me mais motivado, mas nada de mais, é so um premio e não é o que eu mais ambiciono.

Quais os seus objectivos para esta temporada?

Mark Cavendish: Para esta temporada os objectivos são os mesmo da outra, vitorias, e mais vitorias(Rindo). Mas os 3 principais são a verde no Tour, uma classica, e os campeonatos do mundo!

Quais os seus grandes adversários nesta epoca a nivel do sprinter?

Mark Cavendish:Há muitos, principalmente o Bennati, e o Freire, de resto penso que não há assim um grande sprinter que se inclua neste lote.

Na equipa da team Columbia o Mark tinha um comboio que trabalhava para si, nesta Saxobank isso não acontece ou se acontece tem um número muito menor de ciclistas a prepará-lo para o sprint. Como é que se sente com esta situação?

Mark Cavendish:Normal, tenho uma grande equipa a trabalhar para mim quando a aposta é em mim, numa das grandes voltas a equipa sabe que vamos lá para ajudar o lider a vencer a competição, mas também sabemos que quando há etapas para mim, ou para outro corredor sem ser o lider trabalhamos para isso.Por isso sinto-me bem. Não estou aqui só para vencer, mas também para ajudar esta equipa no Objectivo principal.

Gilberto