Estamos de volta para descrevermos esta segunda semana do Giro de Italia. Uma semana em que obviamente se esperavam movimentações na classificação geral.
Bem a nona etapa era uma etapa para sprinters, já que nem contagens de montanha tinha no seu percurso. Como sempre formou-se uma fuga mas mais uma vez não teve sucesso e a etapa foi descutida ao sprint, Baden Cooke com alguma surpresa foi o vencedor seguido de Mattheu Goss e Mirco Lorenzetto terceiro. Riccó mantinha a rosa.
A décima etapa era bastante montanhosa e prometia fazer algumas diferenças na geral individual. Dekker ganhou a etapa, Basso foi segundo e Popovysh foi terceiro, Riccó perdeu cerca de 1 minuto e 34 segundos e como tal perdeu a rosa para endiabrado Dekker.
A décima primeira etapa era mais uma vez propícia aos sprinters e assim foi. Bennati ganhou seguido de Dekker que com supresa foi segundo, o terceiro lugar foi ocupado por Goss.
Seguiu-se um contra-relógio individual. Bruseghin esteve muito tempo na frente mas quando os grandes candidatos começaram o seu contra-relogio logo se viu que Bruseghin não iria acabar com o melhor tempo, Dekker mais uma vez ganhou mostrando ser o mais forte da actual edição do Giro, Popovich mais uma vez foi segundo e Kirchen realizou o terceiro melhor tempo. Graças ao brilhante contra-relógio que fez, o holandês da Team Sky deu um passo de gigante rumo à conquista do Giro já que aproveitou esta etapa para se distanciar bastante dos seus adversários. Dekker tinha por esta altura uma vantagem superior aos 2 minutos para o segundo que era agora Popovich.
A décima terceira etapa era plana e como tal os sprinters tinham nova oportunidade para brilhar. Para surpresa de muitos Alberto Loddo ganhou a etapa, Lorenzetto foi segundo e Steven de Jongh terceiro. Esta etapa foi marcada pelo vento que permitiu a Dekker ganhar 56 segundos a toda a concorrência. Agora a vantagem era de 3 minutos em relação ao segundo.
Seguiu-se uma etapa de média montanha que não trouxe grandes alterações na geral individual. Gesink ganhou a etapa seguido de Nibali e Kirchen.
No final da segunda semana de prova podemos concluir que Dekker está bem lançado para ser o grande vencedor da corrida italiana, já que tem a rosa com uma vantagem de cerca de 3 minutos para Popovich (segundo), o terceiro lugar é ocupado por Riccó, enquanto Frank Schleck é quarto já a praticamente 5 minutos da liderança. Kirchen é quinto , Basso sexto, Nibali sétimo a sete minutos e meio, Gesink é oitavo a oito minutos e 39 segundos, Leipheimer nono a dez minutos e Di Luca fecha o top 10 provisório deste giro. Dekker ainda domina na classificação dos pontos, Riccó é líder na classificação da montanha e a Caisse d´epargne é a primeira na classificação por equipas, na juventude Gesink domina com uma vantagem de 15 minutos para o segundo classificado .
Gilberto/El Comandante