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Entrevista a Andy Schleck

Andy como se sente depois de ganhar o prémio de melhor jovem do mês?
Andy Schleck:
Sinto-me feliz, é um prêmio bom, mas nada de mais, vou continuar a trabalhar para ganhar o que mais ambiciono.

Quais os seus objectivos para esta temporada?

Andy Schleck: Em principio o Tour ou o Giro.

Contava ganhar o Paris- Nice depois de ter tanta concorrência pela vitória na prova?
Andy Schleck:: Não fomos para ganhar, iamos para fazer uma vitoria em etapa, ganhamos e ficamos contentes por isso.

Agora uma pergunta um pouco mais pessoal, como é que é correr contra o seu proprio irmão, depois de já terem corrido na mesma equipa?
Andy Schleck:: Não é igual como era no passado, gostava de o ter cá outra vez, e pode ser que isso aconteça. Na vida fora da bicicleta somos irmãos, ás vezes treinamos juntos e tudo, na bicicleta é como se fosse qualquer outro ciclista de outra equipa.

Pensa que a equipa está mais forte ou mais fraca para o poder ajudar numa grande volta?
Andy Schleck:Penso que esta mais ou menos igual, mas damo-nos todos muito bem, e vamo-nos ajudar muito numa grande volta, e fazer de tudo para ganhar.

Gilberto

Andy Schleck vence Paris – Nice

Andy Schleck foi o grande vencedor do Paris-Nice 2010.

Na primeira etapa, um prólogo, Gustav Larsson surpreendeu o campeão do mundo de contra-relógio Fabian Cancellara e fez o melhor tempo, 1 segundo mais rápido que o tempo do suiço da Saxo Bank.

Paolini provou que é ainda um grande sprinter e venceu 2 etapas seguidas

Seguiram-se etapas para os sprinters e aí Luca Paolini brilhou ao vencer duas etapas seguidas. Sempre lançado por Mateo Carrara, o veterano ciclista da Liquigas esteve surpreendentemente bem ficando à frente de homens como Pettachi, Greipel e Steegmans. Estava feito o Paris-Nice para Paolini.

Quarta etapa, primeira introdução à montanha, e um dia que prometia abanar a classificação geral. Foram vários os ataques por parte dos “favoritos”, mas no fim apenas Valverde chegou isolado tendo vencido a tirada e ganho alguns segundos importantes a toda a concorrência, que lhe davam por esta altura a camisola amarela à frente de Dekker e Leipheimer.

Seguiu-se nova etapa para os sprinters tentarem a sua sorte e foi a dupla da Liquigas que voltou a brilhar. Desta vez foi Paolini quem lançou Carrara que não deu hipótese aos adversários conquistando assim a terceira etapa para a equipa italiana. Albasani e Maaskante foram segundo e terceiro respectivamente na etapa.

A partir daqui, acabavam-se as etapas para os sprinters e começava-se verdadeiramente a decidir quem iria vencer este Paris-Nice.

A sexta etapa, etapa rainha deste Paris-Nice, terminava com uma subida durrísima que prometia fazer estragos. Mais uma vez foram variadíssimos os ataques por parte dos favoritos. A cerca de 2 kms da frente Andy Schleck estava isolado na frente e parecia ir para a vitória. Apesar dos esforços de Contador e Valverde para o apanharem, o luxemburguês venceu mesmo a tirada com 5 segundos de vantagem para o duo espanhol. A 2 etapas do fim, Valverde mantinha a amarela com 41 segundos de vantagem para Andy Schleck e 46 para o terceiro, Alberto Contador.

A sétima etapa prometia ser muito díficil para o camisola amarela e assim foi. Atacado por todos os lados, Valverde não resistiu. Andy Schleck voltou a mostrar ser o mais forte nas montanhas e venceu isolado a etapa com meio minuto de vantagem sobre o 2º da tirada, Kim Kirchen. Alejandro Valverde cortou a meta com 2’38 minutos de atraso, juntamente com Contador, dizendo assim adeus à sua camisola amarela que era agora pertence de Andy Schleck.

Partíamos para a última etapa e a situação na geral era bastante favorável para Andy, já que tinha quase 1 minuto e

Andy Schleck provou ser o mais forte e foi um justo vencedor deste Paris-Nice

meio de vantagem sobre segundo e terceiro, que eram respectivamente Ricco e Larsson. A Saxo Bank desde cedo controlou a corrida, tendo dado oportunidade à fuga do dia para brilhar. Pierre Roland da Cervélo Test Team, um dos 8 homens da fuga, foi o mais forte no final vencendo assim a etapa final da prova francesa. Mais para trás Schleck surgiu integrado no primeiro grupo dos favoritos, sagrando-se assim o grande vencedor da edição 2010 do Paris-Nice.

Alejandro Valverde foi o vencedor da camisola dos pontos e Santo Anza o camisola da montanha. A juventude como não poderia deixar de ser foi obviamente para Andy Schleck enquanto que a Caísse venceu colectivamente.

Aqui fica o top 10 final da geral individual:

1 Andy Schleck Team Saxo Bank 30h44’16
2 Riccardo Riccò Footon – Servetto + 1’24
3 Cadel Evans OmegaPharma – Lotto + 1’36
4 Kim Kirchen Rabobank + 1’53
5 Samuel Sánchez Euskaltel – Euskadi + 2’07
6 Thomas Dekker Team Sky + 2’47
7 Alberto Contador Astana Cycling Team + 2’53
8 Vladimir Efimkin AG2R La Mondiale + 2’57
9 Gustav Erik Larsson Sport Lisboa e Benfica + 3’02
10 Alejandro Valverde Caisse d’Epargne + 3’24

El Comandante