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DD do mês – Março

No mês de Março, foi Jolly, Director Desportivo da Garmin – Transitions que conquistou o título de Director Desportivo do Mês. De facto, neste mês de Março, a Garmin mostrou ser capaz de rivalizar com as equipas ProTour sem grandes problemas. O conjunto de resultados obtidos coloca a Garmin destacada no topo da tabela da Classificação Continental. Vejamos o excelente lote de resultados da equipa norte-americana.
Na primeira prova de pavé de Março, Le Samyn, na Bélgica, Jolly conseguiu colocar dois homens da Garmin no top-10: Johan Vansummeren e Klaas Lodewyck, 7º e 8º, respectivamente.
Na Vuelta a Múrcia, a Garmin conseguiu um 8º lugar de Danny Pate, numa prova plena de competitividade.
Na prova italiana Eroica, Vansummeren conseguiu uma fantástica vitória num sprint apertado com Devolder e Hincapie.
No Tirreno-Adriático, Ivan Basso venceu a 6ª etapa num ataque fulminante e acabou por ficar em 7º lugar da geral da prova do calendário histórico. Na Classificação Geral a Garmin conseguiu fazer ainda melhor, colocando o espanhol Juanjo Cobo num brilhante 4º lugar. Conseguiu ainda o 2º lugar por equipas, atrás da imbatível Caisse d’Epargne.
Na clássica das clássicas, Milano-Sanremo foi a vez de Vansummeren se mostrar e conseguir um brilhante 4º lugar.
Na Volta Ciclista a Catalunya Cobo continuou a brilhar e vencer a 4ª etapa terminando a prova no pódio, no 3º lugar da Classificação Geral.
Em mais uma prova de pavé, a E3 Prijs Vlandereen – Harelbeke, Vansummeren conseguiu o 9º lugar.
E, por fim, no Criterium Internacional, a vitória por equipas sorriu à Garmin – Transitions.
É, de facto, um palmarés impressionante para uma equipa Continental. Mais impressionante ainda é a quantidade de pontos conquistados pela equipa de Jolly no ranking, mostrando a excelente capacidade de gestão de uma equipa de talentos por parte do Director Desportivo. Espera-se atentamente pela época de 2011 onde tudo parece indicar que a Garmin figurará entre a elite das equipas ProTour.

Drifter

Entrevista a Jolly

Fomos ao encontro do director desportivo da Garmin, a grande favorita à subida de divisão.

Quais os seus objectivos para esta temporada?

Jolly: O objectivo principal é a subida ao Pro-Tour. O ano passado falhámos esse objectivo e não queremos falhar outra vez. Depois, e devido ao elevado número de italianos, o Giro d’Italia é certamente uma prova onde queremos estar muito bem, com o Ivan Basso a líder.

A Garmin tem sido constantemente considerada a grande favorita a passar ao Pro tour como reage a estes comentários? E quais acha serem as possibilidades da equipa em conseguir tal feito?

Jolly: Como é óbvio, gosto sempre de ouvir elogios à minha equipa, dá-nos confiança sabermos que estamos a ser reconhecidos. Penso que temos muitas hipóteses da subir, mas temos de ter cautela quanto a algumas equipas.

Quem considera serem os seus maiores adversários na luta pela subida de divisão?

Jolly: Além da minha equipa, coloco a Cérvelo como a possível 2ª classificada. Madeinox, Liberty, Acqua & Sapone e Team Katusha são também fortes e vão lutar pelo seu lugar na divisão principal do ciclismo.

Até ao momento quais os ciclistas que dentro da sua equipa têm-no surpreendido mais?

Jolly: Sinceramente, não esperava ter tão bons resultados por parte do Martin Pedersen. É uma cara nova na equipa, e portanto pensei que tivesse de ter o seu tempo para se ambientar a uma nova realidade, e a verdade, é que já venceu e tem estado muito bem nos sprints.

Também o Julian Dean teve um início de época excelente, que eu nunca esperaria, apesar de ele ser um bom sprinter.

Num momento em que se fala de transferências, tem alguns ciclistas em mente para a sua equipa? Qual pensa ser o sector mais fraco da sua equipa?

Jolly: Neste momento ainda não pensei nisso, e tudo depende da disponibilidade de outros DD’s, coisa que por exemplo, não aconteceu no Inverno. Esperemos que mude na fase de transferências a meio da época.

Quanto a sectores, sempre disse que o sector mais fraco é o sprint e continua a ser, apesar de termos adquirido alguns sprinters que já dão alguns resultados nesse aspecto. Contudo, gostaria de ter um corredor mais de topo para as colinas, apesar do Vansummeren ser bastante bom, é único que verdadeiramente pode conseguir disputar provas com os grandes nomes, e ele também tem os seus limites e não aguentará a época toda ao ritmo a que está.

Gilberto