Monthly Archives: Fevereiro 2010

Entrevista a El Comandante

Muito bom dia. As perguntas que irei fazer dirigem-se ao director desportivo da equipa liquigás: El Comandante.

Depois de um bom inicio de temporada, o que pensa que a sua equipa poderá fazer daqui para a frente?

El Comandante: Penso que temos equipa para lutar por todas as provas em que entrarmos, portanto o objectivo é continuar a ganhar, e cumprir tanto os objectivos dos patrocinadores como o nosso grande objectivo que é vencer a classificação da Pró Tour. Sabemos que é difícil mas trabalhamos todos os dias com vista a alcançar essa meta

Com tantos nomes grandes do ciclismo dentro da sua equipa( Nibali, Kreuziger, Kohl, Pellizotti, Kashechkin) como é que consegue conciliar os objectivos pessoais de cada ciclista sem que estes entrem em confrontação?

El Comandante: Eles sabem que a equipa tem grandes nomes, e que cada um terá a sua oportunidade de mostrar o seu valor. Depois posso lhe também dizer que cada 1 deles terá oportunidade de liderar uma diferente volta. O Franco deve ser o líder no Giro, o Roman em principio será líder no Tour, enquanto que o Nibali e o Kohl poderão ter a sua oportunidade na Vuelta, bem como outras provas bastante importantes

Sendo uma das equipas fortes do pro tour, quem pensa que são os grandes candidatos na luta pelo ranking do Pro tour?

El Comandante: Sem dúvida a Caísse é a grande candidata, visto que venceu nas últimas 2 épocas e continua muito forte. Depois há uma série de equipas como a Rabobank, a Columbia e a Ómega, que na minha opinião estão ao nível da Liquigas e poderão lutar bastante por essa classificação. Mas a caísse é a mais forte.

Quem pensa que se tem destacado dentro do pelotão internacional e dentro da sua equipa?

El Comandante: Para mim até ao momento Matti Breschel da Astana tem sido uma agradável surpresa e tem lutado de igual para igual com os grandes sprinters do pelotão, portanto é para ele que vai o meu destaque.

Dentro da minha equipa claro que tenho de falar no Pozzato que tem estado incrível, mas o Kreuziger também esteve muito bem na sua primeira corrida.

Acha que a sua equipa tem algum ponto fraco? E se sim em que sector?

El Comandante: Todas as equipas, têm pontos fracos. A nossa também tem obviamente os seus pontos fracos, mas não vou dizer quais são, apenas posso dizer que trabalhamos todos os dias para os solucionar da melhor maneira possível.

Apesar de ainda longe do período de transferências são vários os directores desportivos que já tem falado em contratar ciclistas, têm algum ciclistas em vista que possa reforçar a sua equipa?

El Comandante: Estou bastante satisfeito com o plantel que tenho à minha disposição, dá-me totais garantias. Na reabertura do mercado de transferências poderemos retocar um ou outro sector da equipa, mas para já não há nada tratado. Se houver novidades neste capítulo a seu tempo se saberá.

Gilberto

Clássicas para todos os gostos

O mês de Fevereiro acaba com 1 domingo em que os fãs do ciclismo poderão assistir a provas para todos os gostos. São 3 as clássicas que se correm hoje, dia 28 de Fevereiro, todas elas completamente diferentes.

Na Suiça corre-se o Gran Premio di Lugano, serão 174 quilómetros de puras colinas.

Alejandro Valverde é um dos mais fortes candidatos à vitória da corrida suiça

Alejandro Valverde, Kim Kirchen e Philippe Gilbert são os 3 grandes favoritos à vitória desta corrida. Num lote de ciclistas que possam surpreender e disputar os primeiros lugares, podemos incluir vários homens como:Karsten Kroon, António Colom, Luca Mazzanti, Sebastien Joly, Sylvian Chavanel, John Gadret, Sandy Casar, Enriço Gasparoto, Matthew Lloyd, Igor Astarloa e Giovani Visconti

Tom Boonen a correr em casa irá tentar repetir a vitória de ontem

Sensivelmente à mesma hora correr-se à também o Kuurne-Bruxelles-Kuurne Bélgica, que promete ser um segundo round da clássica disputada ontem também na Bélgica e vencida por Tom Boonen. O percurso é bastante semelhante, 182 kms preferencialmente em pavéparalelo

Os intérpetres desta corrida serão basicamente os mesmos com as excepções de Philipe gilbert que não estará presente, e a inclusão de Filipo Pozzato.

De resto Boonen, Flecha, O Grady, Nuyens,VanSummeren, Burghardt, Hoste, enfim, irão estar todos lá.

Por fim teremos também uma corrida por terras espanholas, é a Clasica de Almeria, uma prova em terreno maioritariamente plano mas que contará com alguns altos ao longo dos 171kms de corrida.

Oscar freire é um dos favoritos à vitória em Espanha

Para esta corrida Chavanel , Greipel, Zabriskie, Freire, Van Avermaet, Erik Larsson, Pettachi surgem como alguns dos nomes fortes.

Espera-se assim um dia de emoções fortes, onde no fim do dia certamente serão vários os directores desportivos com razões para sorrir.

El Comandante

Boonen vence Omloop Het Nieuwsblad – Elite

Correu-se hoje a primeira prova de pavé do ano, a clássica belga Omloop Het Nieuwsblad – Elite. Os homens fortes do pavé estavam praticamente todos presentes, com excepcção Cancellara, Ballan e Pozzato.

As equipas que se apresentavam como grandes favoritas à vitória eram a Team Columbia, a Quick Step, a Rabobank e a Ómega. Esperava-se uma discussão da prova entre os homens destas 4 equipas havendo espaço apenas para 1 “outsider” que se esperava que se conseguisse intrometer nesta luta, era ele Nick Nuyens da Caísse.

Phillipe Gilbert teve um furo no início da corrida, no entanto graças a um excelente trabalho da sua equipa, conseguiu chegar ao pelotão rapidamente

A prova começou e foi marcada por inúmeras tentativas de fuga, bastantes furos, quedas e muitas desistências. A QuickStep e a Rabobank eram as que mais trabalhavam para não deixar que as constantes fugas ganhassem tempo importante.

A 50 kms do fim apenas um grupo de cerca de 30 elementos se mantinha na frente, onde estavam todos os favoritos.

A cada quilómetro que passava vários eram os ciclistas que iam perdendo o contacto com o grupo da frente e a 25 kms do fim apenas 7 homens se mantinham na frente e prometiam disputar a prova entre si, não fossem eles Devolder e Boonen (Quick Step), Nuyens (Caisse), Gilbert (OmegaPharma), Flecha (Rabobank), O`Grady e Burghardt (Columbia). Os grandes favoritos à vitória a não desiludir não havendo espaço para surpresas. A partir daqui começava a verdadeira luta de gigantes.

O’Grady foi o primeiro a perder o contacto e a 12kms do final foi o seu companheiro Marcus Burghardt o primeiro a atacar. Apenas Flecha, Boonen e Gilbert tiveram forças para acompanhar o alemão, deixando antever assim uma luta a 4.

Tom Boonen no ataque decisivo para a vitória

A 7 quilómetros do final foi Boonen quem atacou para a vitória sem resposta por parte de ningúem. Entretanto Nuyensconseguia-se juntar ao trio perseguidor, e Burghardt atacava à procura de Boonen, no entanto a vitória já não fugiria ao belga da Quick Step que venceu assim a primeira clássica de pavé da temporada.

Marcus Burghardt foi segundo enquanto que Philippe Gilbert completou o pódio.

Por equipas a vitória sorriu à QuickStep, com 1 minuto e 27 seguntos de vantagem sobre a Team Columbia que foi segunda.

Classificação final:

1º Tom Boonen (Quick-Step) 5h17’39’’

2º Marcus Burghardt (Team Columbia -HTC) + 47’’

3º Philippe Gilbert (OmegaPharma –Lotto) + 1’03’’

4º Nick Nuyens (Caisse d’Epargne) + 1’36’’

5º Juan Antonio Flecha (Rabobank) + 1’36’’

6º Stjin Devolver (Quick-Step) + 1’58’’

7º Stuart O’Grady (Team Columbia –HTC) + 2’38’’

8º Gert Steegmans (Quick-Step) + 3’20’’

9º George Hincapie (Team Columbia –HTC) + 3’20’’

10º Leif Hoste (OmegaPharma –Lotto) + 5’15’’

El Comandante

Le Tour de Langwaki – Análise

A prova asiática de 1 semana contava este ano com presenças de um pelotão recheado de estrelas com destaque para Martjin Maskant e Marzio Bruseghin da RadioSchack. Maurício Soler da rabobank, Tadej Valjavec da Ag2R, David Arroyo da Caisse, e a dupla da Team Saxo Bank Fabian Cancellara e Mark cavendish que prometia fazer muitos estragos nos finais de etapa.

A primeira etapa era totalmente destinada aos sprinters, mais concretamente a Cavendish, no entanto o britânico deixou-se surpreender por Francisco José Ventoso da Caisse d’Epargne que venceu a etapa inaugural relegando o homem da Saxo Bank para segundo. Em terceiro nesta primeira etapa ficou Manuel Cardoso da Liberty

Segunda etapa deste Tour, segunda etapa para ser discutida pelos homens mais fortes do pelotão,mais uma vez não foi Cavendish a vencer. A vitória sorriu desta feita a Julian Dean da Garmin – Transitions, que teve como segundo na etapa um seu colega de equipa, Fransisco Pacheco. O terceiro da tirada foi Andreas Stauff Madeinox Boavista.

A terceira etapa voltava a ser claramente para uma discussão ao sprint, apesar do alto situado já bem perto do seu final. Neste terceiro dia foi caso para dizer que à terceira é de vez, e finalmente Mark Cavendish confirmou o seu favoritismo e venceu a etapa à frente de Julian dean e Juan Haedo da Team Columbia.

Com esta vitória o homem da Saxo Bank era por esta altura o líder da geral com 3 segundos de vantagem para Julian Dean.

Mark Cavendish foi a grande figura da prova ao vencer quatro etapas

Chegávamos assim à quarta etapa que, para não variar se antevia que fosse decidida pelos sprinters presentes. No entanto, depois de ter vencido no dia anterior a dupla da Saxo Bank voltou a fazer moça e não deu hipóteses a mingúem tendo atacado nos últimos quilómetros com a vitória a ir para Cavendish e o segundo lugar para Cancellara. Com esta vitória o britânico reforçava a sua vantagem na geral, liderança essa que se previa que viesse a perder na etapa seguinte. Em terceiro na etapa, e o primeiro do pelotão surgiu Tomas Vaitkus da Astana.

A quinta etapa era a que prometia maior espectáculo, e também que a amarela mudasse de dono, já que terminava com uma longa subida. Nesta tirada os grandes trepadores presentes mostraram o seu poderio e dominaram a etapa. Soler foi o grande vencedor, Valjavec segundo e Arroyo terceiro. Esta era também a nova ordem do top3 da classificação geral.

Voltávamos a uma etapa para sprinters, que era sinónimo de Mark Cavendish. O jovem da Saxo Bank voltou a mostrar que não tinha concorrentes à altura e venceu a etapa sem grandes problemas. O segundo lugar foi para Ventoso e o terceiro para Haedo.

A sétima e derradeira etapa, a da consagração de Soler, tinha apenas 80 kms e seria decidida ao sprint, ou seja, seria ganha por Mark Cavendish. O ciclista da Saxo Bank voltou a não dar hipóteses e venceu a sua quarta etapa do Tour. Em segundo ficou Manel Cardoso enquanto Ventoso foi o terceiro.

Com este terceiro lugar Ventoso alcançou o segundo lugar na classificação dos pontos, que foi naturalmente ganha por Cavendish.

O vencedor do Tour, Maurício Soler foi também o vencedor da montanha, enquanto que a juventude foi ganha por Stefan Denifl da Garmin – Transitions.

Colectivamente a vitória foi para a Caisse.

Top 10 final:

Maurício Soler foi o vencedor do Tour de Langwaki

1 Juan Mauricio Soler Rabobank 24h35’43
2 Tadej Valjavec AG2R La Mondiale + 12
3 David Arroyo Caisse d’Epargne + 19
4 Stefan Denifl Garmin – Transitions + 53
5 Daniel Martin Garmin – Transitions s.t.
6 Egoi Martínez Madeinox Boavista + 1’09
7 Héctor Guerra Liberty Seguros s.t.
8 Eduardo Gonzalo Caisse d’Epargne + 1’24
9 Christian Pfannberger Team Sky s.t.
10 David Cañada Rock Racing + 1’30

El Comandante

Tour Méditerranéen Cycliste Professionnel – Análise

Este ano festejou-se a 37ª Edição do Tour Méditerranéen Cycliste Professionnel, uma prova em que sobretudo os sprinters tinham uma palavra a dizer.

Mas a luta pela Classificação geral ia passar pela última etapa.Esta foi uma prova que sempre nos reservou uma fuga no início de cada etapa. Que dizer do espectáculo que a ultima etapa nos reservou, com ataques e contra-ataques.

Bom a primeira etapa foi marcada por uns problemas mecânicos na bicicleta do corredor Tyler Farrar, considerada algo importante para a equipa Pro-Tour Fuji,e pela queda do ciclista francês Florent Brard, da Française des Jeux.

A etapa foi ganha na mesma pela equipa, Fuji, com a surpresa Gianni Meersman, que ficou à frente do francês Benoît Sinner da Cofidis e do italiano Alberto Curtolo da Française des Jeux. O favorito à vitoria no sprint, Boasson Hagen, ficou-se pelo décimo lugar.

A segunda etapa foi um contra-relógio por equipas, com uma distancia de 32 quilómetros, e a vitoria foi para a americana, Team Columbia.

Na passagem ao tempo intermédio, a Team Columbia já dominava com 23 segundos de avanço para a equipa que vinha atrás, a saber a Française des Jeux. A equipa americana saiu de Narbonne, como favorita e não desiludiu o seu director desportivo, que acabou por cortar a meta com 41’53. A surpresa foi mesmo a equipa francesa, Française des Jeux, que acabou a 47 segundos mas que deixou boas marcas.

A Team Columbia a cortar a meta com um tempo de 41’53

Relativamente à terceira etapa, uma chegada ao jeito dos sprinters, a vitória foi para a equipa italiana Liquigas, que consegui conquistar dois lugares nos três primeiros, com Guarnieri em primeiro e a sua primeira vitória na sua nova fase como profissional.

Ataque decisivo de Romain Sicard, a poucos quilómetros da meta

Que dizer da quarta etapa, uma etapa que podia criar surpresas, dado os altos e baixos e a ultima contagem ser nos 5 últimos quilómetros da etapa. E foi mesmo uma surpresa porque a pouco menos de 5kms do final da etapa, o ataque do jovem francês da Française des Jeux, Romain Sicard, foi mesmo vitorioso. Com esta vitória, o francês consegui entrar no top tem da geral, e a menos de 30 segundos do camisola amarela.

Seguiu-se a quinta etapa, a etapa que podia criar surpresas, dado a descida e a contagem de montanha na parte final da ligação. E foi mesmo um ataque de um corredor da Team Milram, Christian Knees, que deixou de boca aberta o corredor da Team Columbia, que por alguns metros não consegue a vitória.

A sexta e última etapa iria determinar o vencedor da prova, com uma última subida nos quilómetros finais da tirada. Foram vários os ataques na parte final, com destaque para o do italiano da Team de Rosa, Danilo di Luca, que consegui a sua primeira vitoria em 2010.

Foi ele mesmo que consegui escapar-se do pelotão em primeiro e consegui logo uma vantagem confortável para o grupo perseguidor.

Mas a camisola da liderança ia mudar de corpo nos últimos quilómetros quando a Team Columbia não soube aproveitar da vantagem algo confortável que tinha. Romain Sicard consegui uma vantagem que dava para gerir a camisola provisória, e vencer no final o Tour Méditerranéen Cycliste Professionnel bem como a camisola da Juventude.

Nas outras classificações o corredor da Fuji, Gianni Meersman levou consigo a camisola dos pontos, relativamente a camisola da montanha, foi o espanhol Markel Irizar da Team Katusha que a conseguiu na ultima etapa. A Classificação por Equipas foi ganha pela Team Columbia.

[b]Top 10 final[/b]

1º Romain Sicard Française des Jeux 17h46’25

2º George Hincapie Team Columbia – HTC + 12

3º Tony Martin Team Columbia – HTC s.t.

4º Christian Knees Team Milram + 30

5º Edvald Boasson Hagen Team Columbia – HTC + 55

6º Gianni Meersman Footon – Servetto + 56

7º Benoît Vaugrenard Française des Jeux + 59

8º Carlos José Ochoa Team Milram + 1’07

9º Ryder Hesjedal Footon – Servetto + 1’10

10º Gerben Löwik Team Katusha + 1’13

Pica’R

Notícias do dia

Ricco, Armstrong, Leipheimer e Dekker também já confirmaram presença no Paris Nice

Depois dos nomes revelados ontem pelo Jornal sempre na roda, mais três equipas apresentaram os seus corredores para a prova francesa. Da parte da RadioSchack o destaque vai obviamente para o duo americano composto por Levi Leipheimier e Lance Armstrong que promete fazer estragos. Thomas Dekker irá também estar presente e será o líder da Team Sky enquanto que Il cobra, Ricardo Riccó, será o chefe de fila da Footon. Estes são mais algumas das estrelas que, como é normal, irão estar presentes naquela que é considerada a primeira grande prova da época. A qualquer momento aguardam-se mais confirmações das equipas que irão correr o Paris Nice

Weening vence terceira etapa no Giro di Sardegna

O holandês Peter Weening da Rabobank venceu hoje a terceira etapa do Giro di Sardegna. O holandês foi o mais forte no sprint final. Stefano Garzeli e Ivan Basso foram segundo e terceiro respectivamente.

Filippo Pozzato manteve a camisola amarela com 6 segundos de vantagem sobre os mais directos perseguidores Martin Pedersen e Peter Weening

Nando12 quer ver AG2R no top 6 da Pro-Tour

O director desportivo da AG2R revelou hoje que, após analisar as primeiras provas do ano da sua equipa, ficou bastante agradado com os desempenos dos seus ciclistas e acredita que os seus pupilos poderão levar a equipa a um lugar nos seis primeiros da classificação Po Tour no final da época.

El Comandante

Breves do dia

Drifter continua na Madeinox

Depois de alguns dias de indefinição e de várias notícias que davam como certo que Drifter iria abandonar o cargo de director desportivo da Madeinox Boavista, foi ontem tudo esclarecido pelo próprio que revelou que embora tenha pensado em sair depois de um período de reflexão tomou a decisão de continuar à frente da equipa portuguesa.

Wild cards para o Paris Nice já foram distribuídos

Ficou-se hoje a saber quais as equipas continentais convidadas para a prova do calendário Pro Tour que se avizinha, o Paris Nice. As francesas Française de Jeux e Cofidis bem como a equipa Suiça Team Cervelo e a portuguesa Barbot Siper foram as 4 equipas convidadas pela organização e que estarão presentes na edição deste ano do Paris Nice

Kreuziger e Cunego confirmados no Paris Nice

Entretanto são já quatro as equipas que apresentaram os corredores que levarão ao Paris Nice. O destaque vai para Roman Kreuziger da Liquigas que será o chefe de fila da equipa italiana e para Damianao Cunego da Lampre. Também as continentais Cervelo e Barbot apresentaram as respectivas equipas que irão defender as suas cores na prova francesa.

El Comandante

Volta ao Algarve – Bis de Rojas na consagração de Kreuziger

José Rojas da Caisse venceu hoje a quinta e última etapa da Volta ao Algarve, a segunda na sua conta pessoal. O jovem espanhol da Caisse voltou a provar que é um dos sprinters em melhor forma neste início de época, e venceu a terceira etapa de 2010. Numa etapa sem grande história, Rojas não teve grandes dificuldades em superiorizar-se a Bruno Lima e Ricardo Ricco no sprint final.

José Rojas voltou a ser o mais forte no sprint e leva para casa 2 vitórias de etapa e a camisola dos pontos

Em relação à geral, a Liquigas controlou a corrida e permitiu assim que Kreuziger se sagrasse vencedor da Volta ao Algarve 2010.

O checo foi também, obviamente o vencedor da classificação da juventude, enquanto que Rojas levou para casa a camisola dos pontos. A classificação da montanha foi vencida por De La Fuente e Luca Paolini foi vencedor do prémio da combatividade.

Colectivamente a Liquigas venceu, tendo em segundo lugar ficado o Benfica e em terceiro a Rabobank.

top 10 final da Volta ao Algarve:

1 Roman Kreuziger Liquigas 18h10’53

Roman Kreuziger foi o grande vencedor da Volta ao Algarve 2010

2 Yaroslav Popovych Caisse d’Epargne + 20
3 Denis Menchov Rabobank + 1’01
4 Gustav Erik Larsson Sport Lisboa e Benfica + 1’04
5 Stefan Schumacher Astana Cycling Team + 1’27
6 Yury Trofimov Bbox Bouygues Télécom + 1’45
7 Markus Fothen Madeinox Boavista + 1’54
8 Marco Pinotti Rock Racing + 1’57
9 David Millar Liquigas + 2’00
10 Vasil Kiryienka Team Katusha + 2’03

El Comandante

Volta ao Algarve – Larsson confirma favoritismo e vence contra-relógio

O vice-campeão mundial Gustav Larsson, foi o grande vencedor do contra-relógio individual de ontem da volta ao Algarve.

O sueco do Benfica era o grande favorito à vitória na etapa, e não desiludiu. Porém desengane-se quem pensa que foram favas contadas para Larsson. Isto porque Yaroslav Popovich realizou um crono soberbo e fez um tempo apenas 4 segundos pior que o do sueco. Quem também esteve a um excelente nível foi o camisola amarela da prova que fez o terceiro melhor tempo, 6 segundos mais lento que o primeiro tempo.

Gustav Larsson foi o grande vencedor do crono da Volta ao Algarve ao concluir o percurso de 34kms em 44'47 minutos

Por sua vez, Denis Menchov, não esteve tão bem como seria expectável e realizou apenas o 10º tempo da etapa, tendo mesmo perdido o seu 2º lugar.

Depois desta etapa, Roman Kreuziger segurou a sua liderança na Geral e tem tudo para se sagrar vencedor da edição deste ano da Volta ao Algarve, já que tem 20 segundos de vantagem sobre o 2º classificado Yaroslav Popovich quando falta apenas uma etapa para o término da competição. Em 3º lugar na geral surge agora Denis Menchov, já a mais de 1 minuto da liderança. A grande subida do dia foi a do vencedor da etapa que ocupa agora a 4ª posição. A fechar o top 5 está Stefan Schumacher da Astana.

Nas restantes classificações tudo na mesma à excepção da geral por equipas que, graças aos excelentes desempenhos de Kreuziger, Millar e Kashechkinm é agora liderada pela Liquigas com uma confortável vantagem sobre o 2º classificado que é o Benfica.

Amanhã corre-se a última etapa desta Volta, que, caso não haja nenhuma surpresa, será destinada aos sprinters e à consagração de Kreuziger.

El Comandante

Vuelta a Andalucia – análise

A Vuelta a Andalucia de 2010 abriu com um contra relógio individual onde Tom Zirbel da Caísse foi o mais rápido tendo concluído o percurso com o tempo de 10’26 minutos, menos um segundo do que o segundo classificado Mikel Astarloza.

A segunda etapa era destinada aos sprinters, no entanto Ricardo Serrano da Team Katusha conseguiu ganhar uma pequena vantagem sobre o pelotão nos últimos quilómetros que lhe permitiram festejar a vitória na etapa.

Seguiu-se uma etapa que novamente se destinava aos sprinters da prova, contudo, logo no início de etapa Alex Dowsett e Jason McCatney lançaram-se numa fuga que não viria a ser apanhada até final, tendo chegado à meta com praticamente 10 minutos de avanço em relação ao pelotão. Na discussão da etapa, o americano do Benfica foi o mais forte e assumiu a liderança da prova com 17 segundos de vantagem sobre Dowsett e mais de 9 minutos e meio sobre o terceiro que era nesta altura Tom Zirbel.

Mccartney venceu a terceira etapa com quase 10 minutos de vantagem para o pelotão, que foram cruciais para que o americano vencesse a prova

A quarta etapa continha 5 contagens de montanha e prometia ser bastante animada. Os protagonistas da prova não desiludiram, e esta foi uma etapa repleta de emoção com constantes ataques. No entanto só um poderia ter sucesso e foi o inevitável Alejandro Valverde a triunfar. McCatney perdeu nesta etapa a amarela para Dowsett e estava agora a 29 segundos do homem da Barbot, deixando assim antever uma última etapa electrizante onde se iria discutir a vitória nesta Volta.

A quinta e última etapa da prova, tinha 5 contagens de montanha, uma das quais bastante perto do final da etapa, e acabava em descida. Previa-se que os dois homens da frente da geral perdessem bastante tempo nesta última etapa devido a nenhum dos dois se tratar de um trepador, no entanto a grande vantagem que tinham para os restantes ciclistas, deixava antever a possibilidade de um deles se sagrar vencedor da Vuelta a Andalucia.

Valverde foi um dos homens em evidência na Vuelta a Andalucia, ao vencer uma etapa e as classificações dos pontos e da montanha

E foi isso que se sucedeu, quando as dificuldades apareceram ambos ficaram bastante para trás, com as suas equipas a darem tudo para que os seus agora líderes perdessem o menor tempo possível. Nesse confronto o Benfica levou a melhor e conseguiu fazer com que Mccartney chegasse apenas 3’39 minutos depois do vencedor da etapa Sylvain Chavanel, vencendo assim a prova espanhola. Já o homem da Brabot chegou a praticamente 9 minutos do grupo de Chavanel onde estava entre outros Valverde, e deitou por terra as suas hipóteses de vencer a prova.

Nas outras classificações, Alejandro Valverde levou para casa tanto a camisola dos pontos como a da montanha. Alex Dowsett foi o vencedor da classificação da juventude enquanto que A Katusha venceu colectivamente.

Top 10 final

1 Jason McCartney Sport Lisboa e Benfica 16h16’05

2 Sylvain Chavanel Team Columbia – HTC + 3’22

3 Alejandro Valverde Caisse d’Epargne + 3’27

4 Constantino Zaballa LA – Rota dos Móveis + 3’49

5 Evgeni Petrov Team Katusha + 4’05

6 Leonardo Bertagnolli Astana Cycling Team + 4’20

7 Alex Dowsett Barbot – Siper + 4’47

8 Mikel Astarloza Euskaltel – Euskadi + 4’50

9 Laurens Ten Dam AG2R La Mondiale + 5’31

10 Marcel Wyss Astana Cycling Team + 5’42

El Comandante