Bem cá estamos para contar o que se passou na terceira semana do Giro de Itália. Dekker era lider, mas esta semana ia ser durissima e tudo podia mudar.
A décima quarta etapa terminava num topo o que podia trazer alterações na classificação geral. Depois da tradicional fuga do dia, lá começaram os ataques dos favoritos, Kloden e Gesink foram os primeiros, depois seguiram-se Kirchen, Sella, Riccó, Dekker, Schleck, Basso, Niballi, Gerdemann e Popovych, entre estes homens iria-se discutir a vitória da etapa e assim foi com a vitória a sorrir a Gesink seguido de Niballi e Kirchen. Na geral Dekker mantinha a rosa.
A décima quinta etapa era mais uma para os favoritos. Na ultima dificuldade do dia Schleck e Valjavec atacaram,no entanto Dekker, Leipheimer e Ricco responderam, de imediato Basso e Nocenti tambem atacaram e no meio destes ataques todos, Frank Schleck acabou por vencer a etapa seguido de Dekker e de Leipheimer.
A décima sexta etapa era mais uma de montanha e que os grandes candidatos iriam lutar entre si pela vitória e assim foi depois de vários ataques riccardo Riccó acabou por vencer a etapa com um minuto e quarenta e seis segundos de vantagem para Di Luca e 2 minutos e 24 para Kirchen, Dekker ficou a 3 minutos e meio de Riccó e este dia foi considerado pelos grandes especialistas de ciclismo como o pior dia de Dekker neste giro mesmo assim ele mantinha a rosa com um minuto e meio de vantagem para Riccó.
A décima sétima etapa podia ser decisiva depois de um dia mau de Dekker tudo era possivel no entanto Dekker mostrou uma grande capacidade de sofrimento e aguentou todos os ataques e chegou no grupo dos favoritos que discutiu a etapa, desta vez a vitória foi para Di Luca seguido de Gesink e de Riccó.
A décima oitava etapa seria a ultima oportunidade para os sprinters brilharem,no entanto em virtude de uma queda nos ultimos 10 kms da etapa onde esteve envolvido Leipheimer,o sprint foi lançado de um forma desorganizada e quem aproveitou a situação foi Dekker que acabou por ganhar a etapa seguido de Bennati e de Pelizzoti, Leipheimer perder 4 minutos e meio em virtude da queda.
A décima nona etapa era de montanha e seria uma das ultimas oportunidades para conseguir ganhar tempo a Dekker, depois de muito ataques por parte de homens que estavam fora da luta pela vitória final do Giro, e com constantes respostar por parte de Riccó e Dekker que respondia a este, chegou-se ao final da etapa sem se fazerem diferenças, a vitória desta vez caiu nas mãos de Gesink seguido de Leipheimer e de Riccó. Dekker mantinha a rosa.
A vigésima etapa apenas tinha um topo no final nada de especial depois de toda a montanha ultrapassada pelos ciclistas. De destacar a fuga que foi incorporado por Garzelli e que andou sozinho durante 100 kms no entanto acabou por ser apanhado Schleck ganhou a etapa, seguido por Di Luca e por Gesink, em virtude de uma queda que ocorreu no final da etapa e que envolveu Kloden , Tiago Machado entre outros ciclistas, Kloden desistiu deste Giro.
Vigésima primeira etapa um contra-relógio individual de 15 kms. Bruseghin durante muito tempo esteve na liderança da prova mas quando os candidatos ao top 10 do giro começaram os seus contra-relogios Bruseghin foi descendo na classificão da etapa acabando num honroso sexto lugar, a vitória desta contra-relogio sorriu a Dekker, seguido de Niballi e por fim Popovych. Dekker tinha assim ganho esta edição do giro.
Aqui fica o top 10 deste fabuloso Giro de Itália:
1º Thomas Dekker Team Sky 88h28’44
2º Riccardo Riccò Footon – Servetto + 2’29
3º Kim Kirchen Rabobank + 6’26
4º Yaroslav Popovych Caisse d’Epargne + 6’26
5º Ivan Basso Garmin – Transitions + 9’39
6º Fränk Schleck Team Columbia – HTC + 9’44
7º Vincenzo Nibali Liquigas + 12’37
8º Danilo Di Luca Team De Rosa – Stac Plastic + 14’22
9º Levi Leipheimer Team RadioShack + 15’11
10º Robert Gesink Team Saxo Bank + 20’00
Na classificação dos pontos a vitória sorriu a Dekker, o melhor sprinter foi Bennati apenas na décima posição o que demonstra as grandes dificuldades desta giro. Aqui fica o top 10 da classificação dos pontos:
1º Thomas Dekker Team Sky 252
2º Riccardo Riccò Footon – Servetto 185
3º Kim Kirchen Rabobank 176
4º Robert Gesink Team Saxo Bank 152
5º Yaroslav Popovych Caisse d’Epargne 149
6º Vincenzo Nibali Liquigas 138
7º Fränk Schleck Team Columbia – HTC 127
8º Danilo Di Luca Team De Rosa – Stac Plastic 127
9º Ivan Basso Garmin – Transitions 104
10º Daniele Bennati Liquigas 103
Na classificação da montanha a vitória foi para Gesink. Aqui fica o top 5 desta classificação:
1º Robert Gesink Team Saxo Bank 78
2º Riccardo Riccò Footon – Servetto 63
3º Danilo Di Luca Team De Rosa – Stac Plastic 49
4º Vincenzo Nibali Liquigas 26
5º Marlón Pérez Sport Lisboa e Benfica 25
Na juventude a vitória tambem sorriu a Gesink seguido de Capecchi e de Denifl, em relação á classificação final das equipas a vitória foi para a equipa da Caisse d´Epargne seguida da Rabobank e da Garmin. De destacar ainda que em vinte e um dias de competição nenhuma fuga conseguiu ganhar uma etapa o que demonstra a grande velocidade a que este giro foi corrido.
Gilberto