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Giro d’Itália – 3ª Semana

Bem cá estamos para contar o que se passou na terceira semana do Giro de Itália. Dekker era lider, mas esta semana ia ser durissima e tudo podia mudar.
A décima quarta etapa terminava num topo o que podia trazer alterações na classificação geral. Depois da tradicional fuga do dia, lá começaram os ataques dos favoritos, Kloden e Gesink foram os primeiros, depois seguiram-se Kirchen, Sella, Riccó, Dekker, Schleck, Basso, Niballi, Gerdemann e Popovych, entre estes homens iria-se discutir a vitória da etapa e assim foi com a vitória a sorrir a Gesink seguido de Niballi e Kirchen. Na geral Dekker mantinha a rosa.
A décima quinta etapa era mais uma para os favoritos. Na ultima dificuldade do dia Schleck e Valjavec atacaram,no entanto Dekker, Leipheimer e Ricco responderam, de imediato Basso e Nocenti tambem atacaram e no meio destes ataques todos, Frank Schleck acabou por vencer a etapa seguido de Dekker e de Leipheimer.
A décima sexta etapa era mais uma de montanha e que os grandes candidatos iriam lutar entre si pela vitória e assim foi depois de vários ataques riccardo Riccó acabou por vencer a etapa com um minuto e quarenta e seis segundos de vantagem para Di Luca e 2 minutos e 24 para Kirchen, Dekker ficou a 3 minutos e meio de Riccó e este dia foi considerado pelos grandes especialistas de ciclismo como o pior dia de Dekker neste giro mesmo assim ele mantinha a rosa com um minuto e meio de vantagem para Riccó.
A décima sétima etapa podia ser decisiva depois de um dia mau de Dekker tudo era possivel no entanto Dekker mostrou uma grande capacidade de sofrimento e aguentou todos os ataques e chegou no grupo dos favoritos que discutiu a etapa, desta vez a vitória foi para Di Luca seguido de Gesink e de Riccó.
A décima oitava etapa seria a ultima oportunidade para os sprinters brilharem,no entanto em virtude de uma queda nos ultimos 10 kms da etapa onde esteve envolvido Leipheimer,o sprint foi lançado de um forma desorganizada e quem aproveitou a situação foi Dekker que acabou por ganhar a etapa seguido de Bennati e de Pelizzoti, Leipheimer perder 4 minutos e meio em virtude da queda.
A décima nona etapa era de montanha e seria uma das ultimas oportunidades para conseguir ganhar tempo a Dekker, depois de muito ataques por parte de homens que estavam fora da luta pela vitória final do Giro, e com constantes respostar por parte de Riccó e Dekker que respondia a este, chegou-se ao final da etapa sem se fazerem diferenças, a vitória desta vez caiu nas mãos de Gesink seguido de Leipheimer e de Riccó. Dekker mantinha a rosa.
A vigésima etapa apenas tinha um topo no final nada de especial depois de toda a montanha ultrapassada pelos ciclistas. De destacar a fuga que foi incorporado por Garzelli e que andou sozinho durante 100 kms no entanto acabou por ser apanhado Schleck ganhou a etapa, seguido por Di Luca e por Gesink, em virtude de uma queda que ocorreu no final da etapa e que envolveu Kloden , Tiago Machado entre outros ciclistas, Kloden desistiu deste Giro.
Vigésima primeira etapa um contra-relógio individual de 15 kms. Bruseghin durante muito tempo esteve na liderança da prova mas quando os candidatos ao top 10 do giro começaram os seus contra-relogios Bruseghin foi descendo na classificão da etapa acabando num honroso sexto lugar, a vitória desta contra-relogio sorriu a Dekker, seguido de Niballi e por fim Popovych. Dekker tinha assim ganho esta edição do giro.
Aqui fica o top 10 deste fabuloso Giro de Itália:

1º Thomas Dekker Team Sky 88h28’44
2º Riccardo Riccò Footon – Servetto + 2’29
3º Kim Kirchen Rabobank + 6’26
4º Yaroslav Popovych Caisse d’Epargne + 6’26
5º Ivan Basso Garmin – Transitions + 9’39
6º Fränk Schleck Team Columbia – HTC + 9’44
7º Vincenzo Nibali Liquigas + 12’37
8º Danilo Di Luca Team De Rosa – Stac Plastic + 14’22
9º Levi Leipheimer Team RadioShack + 15’11
10º Robert Gesink Team Saxo Bank + 20’00

Na classificação dos pontos a vitória sorriu a Dekker, o melhor sprinter foi Bennati apenas na décima posição o que demonstra as grandes dificuldades desta giro. Aqui fica o top 10 da classificação dos pontos:

1º Thomas Dekker Team Sky 252
2º Riccardo Riccò Footon – Servetto 185
3º Kim Kirchen Rabobank 176
4º Robert Gesink Team Saxo Bank 152
5º Yaroslav Popovych Caisse d’Epargne 149
6º Vincenzo Nibali Liquigas 138
7º Fränk Schleck Team Columbia – HTC 127
8º Danilo Di Luca Team De Rosa – Stac Plastic 127
9º Ivan Basso Garmin – Transitions 104
10º Daniele Bennati Liquigas 103

Na classificação da montanha a vitória foi para Gesink. Aqui fica o top 5 desta classificação:

1º Robert Gesink Team Saxo Bank 78
2º Riccardo Riccò Footon – Servetto 63
3º Danilo Di Luca Team De Rosa – Stac Plastic 49
4º Vincenzo Nibali Liquigas 26
5º Marlón Pérez Sport Lisboa e Benfica 25

Na juventude a vitória tambem sorriu a Gesink seguido de Capecchi e de Denifl, em relação á classificação final das equipas a vitória foi para a equipa da Caisse d´Epargne seguida da Rabobank e da Garmin. De destacar ainda que em vinte e um dias de competição nenhuma fuga conseguiu ganhar uma etapa o que demonstra a grande velocidade a que este giro foi corrido.

Gilberto

Giro d’Itália – 2ª semana

Estamos de volta para descrevermos esta segunda semana do Giro de Italia. Uma semana em que obviamente  se esperavam movimentações na classificação geral.
Bem a nona etapa era uma etapa para sprinters, já que  nem contagens de montanha tinha no seu percurso. Como sempre formou-se uma fuga mas mais uma vez não teve sucesso e a etapa foi descutida ao sprint, Baden Cooke com alguma surpresa foi o vencedor seguido de Mattheu Goss e Mirco Lorenzetto terceiro. Riccó mantinha a rosa.
A décima etapa era bastante montanhosa e prometia fazer  algumas diferenças na geral individual. Dekker ganhou a etapa, Basso foi segundo e Popovysh foi terceiro, Riccó perdeu cerca de 1 minuto e 34 segundos e como tal perdeu a rosa para endiabrado  Dekker.
A décima primeira etapa era mais uma vez propícia aos sprinters e assim foi. Bennati ganhou seguido de Dekker que com supresa foi segundo, o terceiro lugar foi ocupado por Goss.
Seguiu-se  um contra-relógio individual. Bruseghin esteve muito tempo na frente mas quando os grandes candidatos começaram o seu contra-relogio logo se viu que Bruseghin não iria acabar com o melhor tempo, Dekker mais uma vez ganhou mostrando ser o mais forte da actual edição do Giro, Popovich mais uma vez foi segundo e Kirchen realizou o terceiro melhor tempo. Graças ao brilhante contra-relógio que fez, o holandês da Team Sky deu um passo de gigante rumo à conquista do Giro já que aproveitou esta etapa para se distanciar bastante dos seus adversários. Dekker tinha por esta altura  uma vantagem superior aos 2 minutos para o segundo que era agora Popovich.
A décima terceira etapa era plana e como tal os sprinters tinham nova oportunidade para brilhar. Para surpresa de muitos Alberto Loddo ganhou a etapa, Lorenzetto foi segundo e Steven de Jongh terceiro. Esta  etapa foi marcada pelo vento  que permitiu a Dekker ganhar 56 segundos a toda a concorrência. Agora a vantagem era de 3 minutos em relação ao segundo.
Seguiu-se uma etapa de média montanha que não trouxe grandes alterações na geral individual. Gesink ganhou a etapa seguido de Nibali e Kirchen.
No final da segunda semana de prova podemos concluir que Dekker está bem lançado para ser o grande vencedor da corrida italiana,  já que tem a rosa com uma vantagem de cerca de 3 minutos para Popovich (segundo), o terceiro lugar é ocupado por Riccó, enquanto Frank Schleck é quarto já a praticamente 5 minutos da liderança. Kirchen é quinto , Basso sexto, Nibali sétimo a sete minutos e meio, Gesink é oitavo a oito minutos e 39 segundos, Leipheimer nono a dez minutos e Di Luca fecha o top 10 provisório deste giro. Dekker ainda domina na classificação dos pontos, Riccó é líder na classificação da montanha e a Caisse d´epargne é a primeira na classificação por equipas, na juventude Gesink domina com uma vantagem de 15 minutos para o segundo classificado .

Gilberto/El Comandante

Giro d’Italia – 1ª semana

Tal como o prometido aqui está o resumo desta primeira semana de Giro. Na primeira etapa, que se tratava nada mais nada menos do que um contra-relogio de equipas, como seria de esperar a equipa Team columbia ganhou com Michael Rogers a assumir a liderança do Giro, tornando-se assim o primeiro camisola rosa desta edição.
A segunda etapa era claramente uma etapa para os sprinters,  apenas um momento digno de registo para esta etapa, a queda de Bruseghin, no sprint final Matthew Goss (Saxo Bank) ganhou a etapa seguido de Petacchi e de Bennati, George Hincapie assumiu a camisola rosa.
A terceira etapa foi algo confusa pois era uma etapa para sprinters mas o vencedor foi Luca Paolini, Kirchen foi segundo e Boasson Hagen foi terceiro ganhando assim  a camisola rosa.Em três dias de prova já tinhamos tido três camisolas rosa diferentes mas todos da Team columbia.
A quarta etapa coincidiu com a primeira chegada ao alto, existiram vários ataques ao longo da ultima montanha, mas a vitória sorriu a Riccardo Riccó, Kirchen voltou a ser segundo, Frank Schleck foi terceiro e Di Luca quarto. Estes quatro homens ganharam tempoimportante a todos os outros adversários entre os quais Leipheimer, Soler, Ardila, Arroyo, Valjavec, Gerdemann e Niballi que perderam 2 minutos. Schleck ficou com a rosa, sendo o quarto ciclista diferente da team columbia a ter no seu corpo a tal camisola.
A quinta etapa voltou a ser ganha por Riccardo Riccó, Gesink foi segundo e Di Luca terceiro. Schleck manteve a liderança, tornando-se o primeiro a conseguir tal proeza neste giro.
A sexta etapa era mais uma destinada aos trepadores, Thomas Dekker atacou e ninguem o conseguiu acompanhar ganhando assim a etapa, Popovysh foi segundo e Nibali terceiro. Destaque pela negativa para  Garzelli e Landis que perderam 7 minutos nesta etapa dizendo adeus à luta pela geral. Riccó assumiu a liderança da prova sendo o primeiro ciclista italiano a liderar a prova este ano.
A sétima etapa destinava-se aos sprinters e assim foi com a vitória a sorrir a Bennati, que deu assim a segunda vitória para aLiquigás, Petacchi foi segundo e Goss terceiro. Nsta sétima etapa, embora se tratasse à partida de uma etapa tranquila deu-se  uma queda que ditou a perda de 3 minutos para Gesink e Di Luca.
Oitava etapa mais uma para trepadores. No inicio da corrida Gerdemann caiu mas  facilmente regressou ao pelotão. Dekker alcançou nesta etapa a segunda vitória neste Giro,  seguido mais uma vez de Popovych que cortou a meta  a cerca de 40 segundos, Basso foi terceiro. Monfort, Leipheimer, Nibali e Schleck perderam 1 minuto e meio e por sua vez Soler e Efimkin perderam dois minutos. Ricardo Riccó manteve a rosa, Dekker subiu ao segundo lugar e está agora a 19 segundos da liderança, Schleck fecha o pódio a 1 minuto e meio de Riccó. Basso é o quarto classificado, Popovych é nesta altura quinto com 1 minuto e 35 segundos de atarso, Kirchen é sexto já a dois minutos, segunido-se Nibali a 3 minutos, Leipheimer a 4 minutos, Gesink e Soler a 4 minutos e meio. Na juventude Gesink domina, nos pontos e na montanha Riccó lidera, a nivel das equipas Caisse d´epargne está na liderança.

Gilberto/El Comandante

Cadel Evans vence La Flèche Wallone

Numa corrida que se esperava cheia de constantes ataques, desde logo 9 ciclistas tentaram a sua sorte na frente da corrida, mas como se esperava foi sol de pouca dura, entretanto muitos eram os que conseguiam tentar sair do pelotão, mas sempre sem sucesso.

O primeiro ataque mais sério pertenceu a Rinaldo Nicentini, que foi seguido apenas por outro sério candidato à vitória, Kim Kirchen. Os 2 juntaram-se a um pequeno grupo que por esta altura estava na frente, mas que não teria grandes hipóteses de fazer algo mais. A cerca de 20 quilómetros do fim, outro dos grandes candidatos atacou em plena descida, Alejandro Valverde. A partir daqui todos os grandes nomes começaram a tentar fazer qualquer coisa.

Numa altura muito confusa da corrida, Dekker e Van Avermaet atacaram, sendo desde logo seguidos por Evans e Andy Schleck. Dekker decidiu tentar a sua sorte sozinho deixando todos para trás. Estávamos já nos últimos quilómetros e a vitória parecia estar cada vez mais próxima para Dekker que nesta altura era perseguido por 1 quarteto formado por Schumacher, Devolder, Gilbert e Pozzato. Apesar do esforço do holandês, à entrada para o último quilómetro um grande grupo de cerca de 20 elementos estava junto. Dekker tentou tudo por tudo para chegar á vitória, mas Evans foi mais forte e foi o grande vencedor desta clássica.

O homem da Sky ficou-se pelo segundo lugar, enquanto Frank Schleck completou o pódio.

El Comandante

Cancellara o mais forte no Inferno do Norte

Correu-se ontem a mítica prova do Paris-Roubaix, também designada de o Inferno do Norte ou não fosse esta a prova  mais dura da época.

A corrida desde logo foi marcada por um número de equipas bastante reduzido em relação ao que seria expectável, muito devido à exclusão de 5 equipas da Pro Tour da prova por parte da Organização, entre as quais a Caisse, líder da divisão. No entanto todos os grandes nomes estavam e antevia-se uma corrida fantástica. Boonen, numa forma incrível já com inúmeras vitórias era um dos grandes favoritos, a par de Fabian Cancellara que recentemente tinha ganho a volta a Flandres. A juntar a estes 2 pesos pesados, tinhamos entre outros Flecha, Pozzato, Gilbert e O’Grady que prometiam não facilitar em nada a vida aos 2 homens que têm dominado a época de pavé.

Gilbert ao ataque, ainda muito longe da meta

Como de costume foram muitos os que se aventuraram na frente, em busca de um pouco de fama. As fugas iam-se sucedendo bem como as quedas e os furos. Gilbert foi o primeiro dos favoritos a atacar, porém não teve grande êxito e foi alcançado pelo pelotão(que nesta altura estava a reduzido a cerca de 20 unidades) a 40 quilómetros do final da corrida. A partir daqui iríamos assistir ao verdadeiro Inferno do Norte onde só os mais fortes iriam resistir.

Quilómetro após quilómetro os menos fortes iam ficando para trás, até que Fabian Cancellara, quem mais, resolveu mexer verdadeiramente com a corrida lançando um ataque poderosíssimo. Boonen, Flecha e Burghardt tentaram acompanhar o suiço, mas parecia tarefa impossível.

A 10 kms do final do Inferno, Boonen, após ver Cancellara ganhando tempo a cada metro que passava, decidiu ir

Cancellara no momento do ataque decisivo

sozinho à sua procura deixando os seus companheiros de perseguição para trás.

Apesar de todo o esforço, tal como se previa, o belga teve de se contentar com o 2º lugar, já que o mais forte, o último resistente era mesmo o suiço Fabian Cancellara.

Na discussão pelo último lugar do pódio, Flecha levou a melhor sobre Burghardt.

Colectivamente a vitória foi para a QuickStep, á frente da Columbia e da Omega.

Top 15 final

El Comandante

Boonen imparável

Tom Boonen, voltou hoje a mostrar que é o ciclista mais forte nas clássicas de pavé, da actualidade.

O belga da QuickStep, venceu a Gent-Welegem, prova da Pro Tour que contava com todos os grandes nomes para este tipo de provas presentes. Apesar da fortíssima concorrência, Boonen não se deixou intimidar e provou que é o mais forte, ao vencer a quarta prova da época para a sua conta pessoal.

A prova belga, como era esperado, foi muito movimentada com constantes ataques ao longo dos 207 kms de corrida. No entanto as equipas dos principais favoritos não deixarm que ninguem se aventurasse durante muito tempo na frnete, e no final a prova deciciu-se entre os grandes nomes presentes. Philipe Gilbert e Fabian Cancellara chegaram juntos a Boonen, mas não tiveram pernas para discutir a prova ao sprint com o belga. Logo de seguida surgiram os restantes favoritos: Burghardt, Pozzato, Gusev, O’Grady, Flecha e Hincapie. A fechar o top 10 já a quase 1 minuto do grupo da frente chegou Maaskant.

Colectivamente a vitória foi para a Columbia, que ficou à frente de Omega e Liquigas, segunda e terceira respectivamente.

El Comandante

Jimmy Casper vence em casa

Foi num dia bastante chuvoso que se disputou mais uma clássica. Em terras gaulesas teve lugar a Cholet – Pays de Loire. Prova plana, com cerca de 200km, muito se esperava dos sprinters presentes.

A fuga da praxe ocorreu com 5 corredaores, sendo que só um se conseguiu destacar. Foi ele o veterano Ulos Murn, da OmegaPharma. Só o fantástico trabalho da Cervelo no pelotão permitiu o alcance do esloveno a escassos kms da meta. Curiosamente ou não, com o alcance do fugitivo coincidiu um ataque do seu companheiro de equipa Leif Hoste, mas logo se percebeu que o belga não apresentava grandes argumentos para vencer a prova. Foi apanhado rapidamente.

Como previsto, o pelotão chegou compacto à recta final e trouxe uma grande surpresa. Jimmy Casper, da Cofidis, estreou-se a ganhar esta época, levando a melhor ao grande favorito Thor Hushovd, que acabou por não conseguir recompensar a equipa Cervelo pelo seu excelente trabalho. O corredor da Team Columbia Gerald Ciolek completou o pódio, seguido de Danilo Napolitano da OmegaPharma e de Badden Cooke da Rabobank. Rabobank que, de resto, acabou por vencer a prova por equipas.

Militas

Vitória para Gilbert na Classicissima

Philipe GIlbert venceu ontem a clássica italiana Milano-Sanremo.

A clássica esperava-se que fosse entusiasmanre e Pilluschin da Ag2R foi o primeiro a tentar a sua sorte, no entanto

Pilluschin foi o primeiro a atacar

estava claramente destinado ao fracasso, ou não tivesse pela frente 300kms duríssimos de corrida. O jovem moldavo ainda andou umas belas horas sozinho na frente da corrida, mas quando a perseguição começou a ser feita a sério, o homem da Ag2R foi apanhado pelo pelotão, altura em que se deram novos ataques. Yuri Trofimov foi o primeiro, seguido de homens importantes como Hincapie e Joaquim Rodriguez. A partir daqui e quando estávamos cada vez mais próximos do final de corrida os ataques iam surgindo á velocidade da luz, Cobo, Nocentini, Boom, foram só alguns dos muitos que iam tentando a sua sorte.

Gilbert a festejar a vitória

Na aproximação da última subida do dia, Vladimir Gusev, Stuart O’Grady, Johan Vansummeren e Phillipe Gilbert, 4 dos favoritos à vitória, atacaram. O quarteto conseguiu ganhar uma vantagem importante sobre o pelotão e Gilbert decidiu atacar deixando todos para trás. O belga ia mesmo para a vitória, apesar do esforço de Gusev que tinha deixado os restantes companheiros de fuga para trás, numa tentativa de ainda apanhar o homem da Lotto.

Na luta pelo último lugar do pódio O’Grady levou a melhor sobre Vansummeren. A fechar o top 5 e na luta entres os sprinters, que esperavam poder decidir a vitória entre eles, ficou Oscar Freire que assim levou a melhor sobre Boonen, Bennati e companhia que surgiram na meta logo de seguida.

Colectivamente a vitória foi para a OmegaPharma-Lotto, que ficou à frente da Vacansoleil e da Columbia que foram segunda e terceira respectivamente.

El Comandante

Tirreno – Adriatico – Análise

O vencedor do Tirreno- Adriático deste ano foi Vladimir Karpets depois de uma grande batalha com Luis Leon Sanchez. Entre os favoritos a vencer esta prova para além dos dois nomes anteriormente citados estavam Uran, Cobo, Basso, Garzelli, Popovysh, Lövkvist, Kiryienka, Pozzato e Shumacher.

As primeiras três etapas eram claramente para os sprinters e foi isso o que aconteceu. Na primeira etapa depois da fuga do dia ser apanhada preparou-se o sprint final de forma desorganizada, no final a vitória foi para Bonnen que foi assim o primeiro lider da prova, Manuele Mori foi segundo, Mirco Lorenzetto terceiro , Freire quarto e Bennati quinto. Na segunda etapa depois de Riblon e Astarloa serem apanhados preparou-se o sprint mais uma vez de forma muito desorganizada , quem aproveitou foi Bonnen que voltou a ganhar desta vez seguido por O´Grady e Ciolek. A terceira etapa foi muito monótona marcada por uma fuga de 7 elementos mas que a Rabobank, a Liquigás e a Quickstep rapaidamente apanharam, seguiu-se mais um sprint confuso que Mirco Lorenzetto ganhou seguido de Freire e Bonnen, que mantinha a liderança.

A quarta etapa prometia espetáculo e assim foi. Houve uma fuga de 12 elementos mas a 14 Km para a meta Basso, Uran e Popovych atacaram. A surpresa deu-se a 8 Km do final quando Bonnen respondeu aos favoritos mostrando que está num grande momento de forma. Já à entrada do último quilómetro todoso os fugitivos foram apanhados à excepcção de Karpets e Luis Leon Sanchez. O espanhol acabou por ganhar a etapa e Karpets enverdou a camisola de lider.

A quinta etapa era um contra- relogio de 33,4 Kms. Karpets foi o vencedor com 5 segundos de vantagem para Leon Sanchez, Zabriskie foi terceiro a 44 segundos, Brajkovic quarto e Cobo quinto a 48 segundos o que se mostrou uma agradável suepresa.

A sexta etapa era longa e mostrou-se desde logo interessante quando a 231 kms para o fim Van Summeren atacou. Com ele seguiram apenas 4 elementos mas rapidamente a Caisse e a Lotto se juntaram e retiraram tempo á fuga. A 6 Km da meta, Basso atacou e apesar do esforço de todos os restantes favoritos para o apanhar, não conseguiram e o italiano ganhou a etapa com 40 segundos de vantagem para Soler e 47 para o grupo dos favoritos liderado por Shumacher. Karpets mantinha a liderança.

A Sétima etapa era plana e mais uma vez constituiu-se uma fuga tentando ter sorte mas a 20 Kms para o fim foi apanhada. Na preparação do sprint final, finalmente os combois conseguiram ser formados mas Bonnen voltou a vencer.Seguiram-se O´Grady e Bennati. Na geral Karpets venceu,nos pontos Bonnen, na montanha Landaluze e na Juventude Thomas Lövkvist . Aqui fica o top 10 desta prova italiana e que conta para o calendario do pro- tour:

1 Vladimir Karpets OmegaPharma – Lotto 26h35’54
2 Luis León Sánchez Caisse d’Epargne + 5
3 Janez Brajkovic Rabobank + 1’28
4 Juan José Cobo Garmin – Transitions + 1’32
5 Thomas Lövkvist Team Columbia – HTC + 2’19
6 Vasil Kiryienka Team Katusha + 2’29
7 Ivan Basso Garmin – Transitions s.t.
8 Stefan Schumacher Astana Cycling Team + 2’40
9 Filippo Pozzato Liquigas + 2’51
10 Stefano Garzelli Androni Giocattoli + 3’14

Gilberto

Andy Schleck vence Paris – Nice

Andy Schleck foi o grande vencedor do Paris-Nice 2010.

Na primeira etapa, um prólogo, Gustav Larsson surpreendeu o campeão do mundo de contra-relógio Fabian Cancellara e fez o melhor tempo, 1 segundo mais rápido que o tempo do suiço da Saxo Bank.

Paolini provou que é ainda um grande sprinter e venceu 2 etapas seguidas

Seguiram-se etapas para os sprinters e aí Luca Paolini brilhou ao vencer duas etapas seguidas. Sempre lançado por Mateo Carrara, o veterano ciclista da Liquigas esteve surpreendentemente bem ficando à frente de homens como Pettachi, Greipel e Steegmans. Estava feito o Paris-Nice para Paolini.

Quarta etapa, primeira introdução à montanha, e um dia que prometia abanar a classificação geral. Foram vários os ataques por parte dos “favoritos”, mas no fim apenas Valverde chegou isolado tendo vencido a tirada e ganho alguns segundos importantes a toda a concorrência, que lhe davam por esta altura a camisola amarela à frente de Dekker e Leipheimer.

Seguiu-se nova etapa para os sprinters tentarem a sua sorte e foi a dupla da Liquigas que voltou a brilhar. Desta vez foi Paolini quem lançou Carrara que não deu hipótese aos adversários conquistando assim a terceira etapa para a equipa italiana. Albasani e Maaskante foram segundo e terceiro respectivamente na etapa.

A partir daqui, acabavam-se as etapas para os sprinters e começava-se verdadeiramente a decidir quem iria vencer este Paris-Nice.

A sexta etapa, etapa rainha deste Paris-Nice, terminava com uma subida durrísima que prometia fazer estragos. Mais uma vez foram variadíssimos os ataques por parte dos favoritos. A cerca de 2 kms da frente Andy Schleck estava isolado na frente e parecia ir para a vitória. Apesar dos esforços de Contador e Valverde para o apanharem, o luxemburguês venceu mesmo a tirada com 5 segundos de vantagem para o duo espanhol. A 2 etapas do fim, Valverde mantinha a amarela com 41 segundos de vantagem para Andy Schleck e 46 para o terceiro, Alberto Contador.

A sétima etapa prometia ser muito díficil para o camisola amarela e assim foi. Atacado por todos os lados, Valverde não resistiu. Andy Schleck voltou a mostrar ser o mais forte nas montanhas e venceu isolado a etapa com meio minuto de vantagem sobre o 2º da tirada, Kim Kirchen. Alejandro Valverde cortou a meta com 2’38 minutos de atraso, juntamente com Contador, dizendo assim adeus à sua camisola amarela que era agora pertence de Andy Schleck.

Partíamos para a última etapa e a situação na geral era bastante favorável para Andy, já que tinha quase 1 minuto e

Andy Schleck provou ser o mais forte e foi um justo vencedor deste Paris-Nice

meio de vantagem sobre segundo e terceiro, que eram respectivamente Ricco e Larsson. A Saxo Bank desde cedo controlou a corrida, tendo dado oportunidade à fuga do dia para brilhar. Pierre Roland da Cervélo Test Team, um dos 8 homens da fuga, foi o mais forte no final vencendo assim a etapa final da prova francesa. Mais para trás Schleck surgiu integrado no primeiro grupo dos favoritos, sagrando-se assim o grande vencedor da edição 2010 do Paris-Nice.

Alejandro Valverde foi o vencedor da camisola dos pontos e Santo Anza o camisola da montanha. A juventude como não poderia deixar de ser foi obviamente para Andy Schleck enquanto que a Caísse venceu colectivamente.

Aqui fica o top 10 final da geral individual:

1 Andy Schleck Team Saxo Bank 30h44’16
2 Riccardo Riccò Footon – Servetto + 1’24
3 Cadel Evans OmegaPharma – Lotto + 1’36
4 Kim Kirchen Rabobank + 1’53
5 Samuel Sánchez Euskaltel – Euskadi + 2’07
6 Thomas Dekker Team Sky + 2’47
7 Alberto Contador Astana Cycling Team + 2’53
8 Vladimir Efimkin AG2R La Mondiale + 2’57
9 Gustav Erik Larsson Sport Lisboa e Benfica + 3’02
10 Alejandro Valverde Caisse d’Epargne + 3’24

El Comandante