Este ano festejou-se a 37ª Edição do Tour Méditerranéen Cycliste Professionnel, uma prova em que sobretudo os sprinters tinham uma palavra a dizer.
Mas a luta pela Classificação geral ia passar pela última etapa.Esta foi uma prova que sempre nos reservou uma fuga no início de cada etapa. Que dizer do espectáculo que a ultima etapa nos reservou, com ataques e contra-ataques.
Bom a primeira etapa foi marcada por uns problemas mecânicos na bicicleta do corredor Tyler Farrar, considerada algo importante para a equipa Pro-Tour Fuji,e pela queda do ciclista francês Florent Brard, da Française des Jeux.
A etapa foi ganha na mesma pela equipa, Fuji, com a surpresa Gianni Meersman, que ficou à frente do francês Benoît Sinner da Cofidis e do italiano Alberto Curtolo da Française des Jeux. O favorito à vitoria no sprint, Boasson Hagen, ficou-se pelo décimo lugar.
A segunda etapa foi um contra-relógio por equipas, com uma distancia de 32 quilómetros, e a vitoria foi para a americana, Team Columbia.
Na passagem ao tempo intermédio, a Team Columbia já dominava com 23 segundos de avanço para a equipa que vinha atrás, a saber a Française des Jeux. A equipa americana saiu de Narbonne, como favorita e não desiludiu o seu director desportivo, que acabou por cortar a meta com 41’53. A surpresa foi mesmo a equipa francesa, Française des Jeux, que acabou a 47 segundos mas que deixou boas marcas.
Relativamente à terceira etapa, uma chegada ao jeito dos sprinters, a vitória foi para a equipa italiana Liquigas, que consegui conquistar dois lugares nos três primeiros, com Guarnieri em primeiro e a sua primeira vitória na sua nova fase como profissional.
Que dizer da quarta etapa, uma etapa que podia criar surpresas, dado os altos e baixos e a ultima contagem ser nos 5 últimos quilómetros da etapa. E foi mesmo uma surpresa porque a pouco menos de 5kms do final da etapa, o ataque do jovem francês da Française des Jeux, Romain Sicard, foi mesmo vitorioso. Com esta vitória, o francês consegui entrar no top tem da geral, e a menos de 30 segundos do camisola amarela.
Seguiu-se a quinta etapa, a etapa que podia criar surpresas, dado a descida e a contagem de montanha na parte final da ligação. E foi mesmo um ataque de um corredor da Team Milram, Christian Knees, que deixou de boca aberta o corredor da Team Columbia, que por alguns metros não consegue a vitória.
A sexta e última etapa iria determinar o vencedor da prova, com uma última subida nos quilómetros finais da tirada. Foram vários os ataques na parte final, com destaque para o do italiano da Team de Rosa, Danilo di Luca, que consegui a sua primeira vitoria em 2010.
Foi ele mesmo que consegui escapar-se do pelotão em primeiro e consegui logo uma vantagem confortável para o grupo perseguidor.
Mas a camisola da liderança ia mudar de corpo nos últimos quilómetros quando a Team Columbia não soube aproveitar da vantagem algo confortável que tinha. Romain Sicard consegui uma vantagem que dava para gerir a camisola provisória, e vencer no final o Tour Méditerranéen Cycliste Professionnel bem como a camisola da Juventude.
Nas outras classificações o corredor da Fuji, Gianni Meersman levou consigo a camisola dos pontos, relativamente a camisola da montanha, foi o espanhol Markel Irizar da Team Katusha que a conseguiu na ultima etapa. A Classificação por Equipas foi ganha pela Team Columbia.
[b]Top 10 final[/b]
1º Romain Sicard Française des Jeux 17h46’25
2º George Hincapie Team Columbia – HTC + 12
3º Tony Martin Team Columbia – HTC s.t.
4º Christian Knees Team Milram + 30
5º Edvald Boasson Hagen Team Columbia – HTC + 55
6º Gianni Meersman Footon – Servetto + 56
7º Benoît Vaugrenard Française des Jeux + 59
8º Carlos José Ochoa Team Milram + 1’07
9º Ryder Hesjedal Footon – Servetto + 1’10
10º Gerben Löwik Team Katusha + 1’13
Pica’R