Regresso do Jornalsemprenaroda

Depois de alguns meses sem ser actualizado este jornal que acompanha o jogo de ciclismo regressa. Quem quiser ajudar ou escrever algum artigo que mande uma MP ao Gilberto ( a mim) que depois eu irei publicar aqui no jornal. Dentro de alguns dias teremos algumas noticias sobre algumas provas.

Analises ás classicas de Fevereiro

Bem começamos pela classica de Almeria. Nesta prova existiu uma fuga inicial composta por  Coelho,Appollonio,Fernandez,Priamo e Astarloza. Acabou mesmo pela vitória ter sido discutida pelos homens da fuga com a vitória a sorrir a Appollonio seguido de Astarloza e de Coelho. O primeiro do pelotão foi Dennis Van Winden e ficou-se pelo sexto lugar. A Grande desilusão da prova foram as equipas da Rabobank, saxobank e Saur que tinha homens fortes para vencer a classica e permitiram a fuga vingar.

O GP di Lugano tinha grandes nomes presentes e como tal esperava-se um grande espetaculo. Existiu novamente uma fuga inicial que foi composta por 8 ciclistas: Mosquera, Paulinho, Arvensen, Serrano, Hesjedal, Danielson, Sijmens e Ostergaard. A  23 Km´s para o fim começaram os ataques entre os favoritos, nomeadamente feitos por  Robert Gesink, Fränk Schleck e Philippe Gilbert. Nesta altura os fugitivos já foram todos alcançados e estamos a 19 Km’s do final, com um grupo de 6 elementos na frente da corrida, com outro de 5 elementos mesmo atrás deles, quase a “tocarem-se” nesta altura. Destaque para a presença dos grandes favoritos na frente: Alejandro Valverde, Fränk Schleck e Robert Gesink. 2700 metros para o final, com Thomas Löfkvist a tentar colocar um ritmo elavado na frente da corrida para poder beneficiar Fränk Schleck, mas a verdade é que Alejandro Valverde viu a intenção do Sueco e colocou-se ele mesmo na frente da corrida, com Fränk Schleck na sua roda.
E é mesmo vitória para Fränk Schleck!!! Ele bate Alejandro Valverde ao Sprint!!! O Espanhol fica em 2º Lugar, com Sylvain Chavanel a ser 3º, quase dando a dobradinha à HTC – Highroad. De destacar que Mosquera ainda conseguiu terminar no décimo lugar da prova. é tambem de salientar a grande prestação da equipa da Team Columbia. A grande desilusão acabou por ser Nibali que não conseguiu chegar com os primeiros e ficou no décimo segundo lugar da prova a mais de 1 minuto.

No GP Dell Insubria de Lugano os sprinters eram os grandes candidatos a vencer a prova. Quatro ciclistas foram para a fuga logo de inicio essa fuga foi composta por Hunt, Kluge, Hutarovich e Galimzyanov. A 62 Km’s do final a vantagem dos fugitivos sobre o Pelotão já era pouca, numa altura em que Leigh Howard atacava em busca dos fugitivos. Logo de seguida a HTC Columbia deixou de liderar o Pelotão. Rapidamente o Jovem da Columbia se chegou aos fugitivos.
Com 52 Km’s para o fim desta Clássica e com a vantagem dos fugitivos a aumentar de novo, surgiam novos ataques no Pelotão, com 4 homens a tentarem alcançar os homens da frente, com destaque para Giovanni Visconti . Bodrogi , De Maar Anthony Geslin. Já dentro dos 40 Km’s finais ficavam 7 elementos na frente da corrida, com a vantagem a aumentar em relação ao Pelotão, que se encontrava liderado pela SL Benfica, Visconti e De Maar não tinham conseguido chegar á frente.
14100 metros finais e parece que Laszlo Bodrogi tenta ganhar alguma vantagem numa pequena mas dura inclinação perto do final, mas rapidamente Leigh Howard e Anthony Geslin conseguem ir com o homem da Saur-Sojasun. Os restantes fugitivos ficam algo para trás já bastante desgastados nesta altura da corrida. E é mesmo!!! Grande vitória de Leigh Howard que aguentou na fuga durante muito tempo e ainda conseguiu finalizar muito bem, Geslin foi segundo e Bodrogi terceiro. No Pelotão luta-se pelo 4º Lugar, com Aurélien Clerc da Europcar a conseguir bater Juan José Haedo, relegando o favorito de hoje para 5º Lugar, com Danilo Napolitano a chegar logo de seguida.
Rojas e Goss foram claramente as maiores desilusões desta prova pois ficaram fora da discussão desta não alcançando se quer um top 10 nesta prova.

E por fim a Kuurne. Brussel- Kuurne prova que começou com a habitual fuga desta vez composta por Grega Bole (Omega), Giovanni Visconti (Movistar), Justin Williams (Quick-Step) e Patrick Calcagni (Sky).
Com estas trocas e baldrocas, a fuga seria rapidamente alcançada… mas, o momento de loucura ainda não tinha atingido o seu expoente máximo. Atinge sim, quando um dos grandes favoritos, Jaun Antonio Flecha (Rabobank), com 145 quilómetros para a meta, decide ir por ali fora como quem está numa road trip!
Entretanto Cancellara atacou e tentava chegar-se a Flecha que já ia com uma vantagem abismal. Filippo Pozzato (Liquigas), Marcus Burghardt (HTC), Tom Boonen e Greg van Avermaet, lá vão eles!
Enquanto isso, Cancellara volta a comer mais um minuto, com 12 quilómetros a faltar percorrer por parte do espanhol.
Burghardt acaba por ser quem sai na frente daqueles ataques de há pouco, na busca do pódio.
Flecha acaba mesmo por ganhar a prova seguido de Cancellara e de Avermaet.

Analise ao Tour do Qatar

Bem esta prova quase sempre é decidida pelo forte vento veremos como foi este ano. A prova começou com um contra-relogio colectivo que foi ganho supreendentemente pela equipa Katusha seguida pela Liquigás e depois pela Europcar. A segunda etapa, primeira em linha, foi ganha pela fuga mais precisamente por De Maar seguido de Quemeneur e de Viviani ( o primeiro do pelotão). A terceira etapa foi ganha pelo francês Sebastien Chavanel da Française de Jeux seguido de Bos da saur e de Goss da saxobank. A quarta etapa foi ganha por Bonnen ( o papa etapas do tour do Qatar) seguido de Bak da saxobank e de Oss da liquigás. De salientar que nesta etapa apenas 30 ciclistas chegaram no grupo principal e que houve alteração na geral pois o lider da prova ficou para trás. Quemeneur ficou com a liderança da prova. A quinta etapa ficou outra vez marcada por uma fuga vitoriosa desta vez a vitória sorriu a  Grabovskyy da Katusha seguido de Bonnen , o primeiro do pelotão e de  Viviani. A sexta etapa foi ganha por Bonnen seguido de Morajko da Caja Rural e de Goss da saxobank. A geral foi ganha por quemeneur da Europcar seguido de De Maar da Rabobank e de Bonnen da quickstep. Nos pontos Bonnen ganhou seguido de Goss e de Viviani. A nivel da classificação das equipas a Europcar ganhou seguido da Quickstep e da saxobank.

Tour de San Luis- Resumo da prova

Bem esta prova argentina começou com um pequeno contra-relogio. Este foi completamente dominado por Zabriskie que o venceu, seguido de Wiggins e de Zirbel. A segunda etapa era plana e como tal propicia a sprinters, todavia levantou-se um vento muito forte que instalou o caos na etapa o que fez com que a fuga consegui-se vingar, a etapa consagrou o ciclista da astana Muravyev seguido de Duval da Europcar e de Herrada da Saxobank. Dentro dos favoritos á vitória final existiram algumas diferenças e estas três homens ganharam mais de dois minutos a toda a concorrência. Os grandes ganhadores desta etapa foram Taaramae, Plaza e Uran. Na geral o ciclista da Astana ficou com a tão desejada camisola amarela. A terceira etapa acabava com um pequena inclinação, mais uma vez o vento interferiu na corrida e quando pelotão começou a perseguir a fuga este “cortou-se” aos bocados. Entretanto começaram a surgir ataques dos favoritos destacando-se alguns nomes:  Stijn Devolder (Quick-Step), John Gadret (AG2R), Rigoberto Uran (Benfica) e Michele Scarponi (CC Loulé), Taaramae (Saur) e Steensen (Saxobank). Também Kiryienka (Katusha), Robert Kiserlovski (Cofidis), José Ivan Gutiérrez (Movistar) e Thomas Rohregger (HTC) atacaram!
Com tanto ataque no pelotão, ninguém reparou que na frente já estavam todos juntos. Entretanto Romain Feillu da cofidis atacou para tentar alcançar a vitória e acabou mesmo por conseguir. Em segundo lugar ficou Duval que assim ficou com a camisola amarela e em terceiro ficou Bakelants. A quarta etapa era mais um contra-relogio, o ultimo desta prova. Zabriskie era o grande candidato a vencer a etapa e acabou por vencer seguido de Zirbel e Taaramae. Duval não sendo um bom contra-relogista perdeu algum tempo e o jovem da saxobank Herrada ficou com a liderança da prova. A quinta etapa terminava mais uma vez com uma pequena subida. Depois de uma fuga ter alcançado uma boa vantagem o pelotão começou a tenta-lá diminuir todavia não conseguiu apanha-la e a vitória sorriu mesmo a Kelderman da quickstep seguido de Marzano da Astana e de Schar da liquigás, entre os favoritos não existiram diferenças ou seja Herrada mantinha a amarela. A sexta etapa era mais uma vez propicia a sprinters no entanto o forte vento poderia sempre trazer supresas. Contudo a etapa foi discutida entre os mais rápidos do pelotão desta vez a vitória foi para a Ag2R mais propriamente para o suiço Beuret seguido de Pedersen e Smolen. E por fim corria-se a ultima etapa que poderia vir trazer algumas diferenças por acabava numa ligeira subida contudo e mais uma vez a vitória sorriu á fuga. Scaponi da c.c Loulé venceu seguido de Zaugg e Roelandts. Herrada sagrou-se assim vencedor desta prova e da classificação da juventude seguido de Taaramae e de Duval quer na classificação geral quer na classificação da juventude. Zabriskie ganhou nos pontos e Schar na classificação da montanha, a Saxobank ganhou colectivamente. De destacar nesta prova o sucesso das fugas algo que esta a marcar este ano ciclistico. O ponto mais desta  prova foram os jovens Herrada e Duval. Por sua vez os pontos menos foram Devolder apontado por muitos como o grande candidato a vencer a prova e Gutierrez que apenas terminou no vigésimo lugar.

GP cycliste la Marsellaise

Esta prova foi a primeira clássica do ano e tinha como grandes favoritos á vitória o holandês Gesink, Ballan, Devolder,Pereiro e Visconti. Logo no inicio da prova surgiu uma fuga composta pelos seguintes ciclistas: Perez Sanchez (Benfica), Pinchon (Andalucia), Daniel Mestre (Onda), Russ (Vacansoleil), Simon Clarke (Movistar) e Mauro Facci (SaxoBank). A fuga acabou mesmo por vingar e Perez Sanchez com uma ataque a 8KM´s do fim consagrou-se vencedor desta prova.Em segundo lugar ficou Pinchon da Andalucia e em terceiro Russ da Vacansoleil. O primeiro dos favoritos foi Devolder que ficou na setima posição. Sem duvida que o mais desta prova foi o espanhol Perez Sanchez do benfica. O ponto menos foram as equipas que permitiram que esta fuga vinga-se entre elas destacam-se a saxobank, a lampre e a rabobank.

Tour of Wellington: The End

Depois de uma primeira etapa que terminou com uma dobradinha da Vacansoleil. Surgiu a segunda etapa que poderia fazer diferenças na classificação geral todavia tal não se sucedeu, a vitória da etapa sorriu a Serrano da Katusha seguido de Jacobs da Omega e por Horner da Vacansoleil. O espanhol da Katusha assumiu a liderança da prova. A terceira etapa foi espetacular com uma sucessão de ataques por parte dos favoritos contudo no final da etapa chegaram 14 elementos juntos e foi entre eles que se decidiu o vencedor da etapa, desta vez a vitória sorriu ao italiano Scarponi da c.c loulé seguido por Valjavec da Skil e  por Efimkin da Katusha . A quarta etapa terminou num sprint compacto desta vez a vitória sorriu a Fischer da Andalucia seguido por Arguelyes da Saur e por Lastras Garcia. A quinta e ultima etapa foi ganha por Riccio da Katusha seguido de Wyss da saur e de Guarnieri da acqua & sapone. A prova foi ganha por Serrano seguido de Scarponi e Jacobs da Omega. Guarnieri venceu a classificação dos pontos e Vorganov a classificação da montanha. A nivel das equipas a portuguesa c.c loulé triunfou. O ciclista que na opinião do jornal sempre na roda mais supreendeu foi o espanhol serrano que se esperava que trabalhasse para efimkin e nunca que vencesse esta prova bem como o jovem da onda Felline que conseguiu aconpanhar ciclistas como Vinokourov, Horner, Mosquera. Na opinião do jornal não existiram desilusões ao longo desta prova.

Tour down under- o fim

No Tour down under existiram modificações na geral depois de uma etapa com uma chegada a subir. O italiano Pozzato venceu a etapa dando a primeira vitória da epoca á liquigás, Klemme foi segundo e Ignatiev terceiro. Estes três ciclistas ganharam 1 minuto á restante concorrência. Pozzato ficou com a camisola de lider. Na etapa seguinte a rabobank conseguiu uma dobradinha com Traksel a vencer a etapa seguido de Van Winden e Oss. A prova foi assim ganha por Pozzato pela terceira vez consecutiva, nos pontos Traksel venceu e na montanha arvesen ganhou. Klemme levou para casa a camisola da juventude. Nas equipas a equipa da liberty triunfou. Uma das desilusões da prova foi Vermelfoort que acabou no vigésimo primeiro lugar da geral individual. Na opinião do jornal sempre na roda Enrico Rossi da acqua & sapone foi a grande supresa desta prova, deixando  antever que esta epoca pode ser muito boa para o ciclista italiano.

Continuação do Tour down under e inicio do Tour of wellington

A quarta etapa do Tour down under trouxe novidades quanto á geral, pois em virtude de uma queda ciclistas como Chuzhda, Lloyd, Failli, Arroyo, Simoni perderam 3 minutos e meio para os restantes candidatos a vencer esta prova. Outra das desilusões foi Pozzato que depois de um lançamento de Oss ficou pregado ao chão e perdeu a possibilidade de vencer a etapa. Etapa que foi ganha pelo lituano Vaitkus da Astana, seguido por Rojas e depois pelo novo lider da prova Rossi. Hoje corre-se a etapa decisiva para a geral desta prova.

Por sua vez no Tour of Wellington correu-se a primeira etapa que infelizmente foi rica em quedas. Ciclistas como Grillo, Boeckamans, Baliani e Willems cairam. Grillo desistiu mesmo da prova. Quanto á vitória da etapa esta sorriu a Sven Krauss da Vacansoleil seguido de um seu colega de equipa Thomas Fothen e em terceiro lugar ficou Guarnieri da acqua & sapone.

As ultimas noticias do jogo de ciclismo

Ontem correu-se a primeira etapa do Tour de San Luis, um contra-relógio que foi vencido por Zabriskie, wiggins foi segundo e Zirbel terceiro. Zabriskie deu assim a primeira vitória da epoca á equipa saxobank, uma das equipas candidatas a vencer a classificação do pro-tour. Na mesma altura corria-se na Austrália a segunda etapa do Tour down under que teve como vencedor da etapa o holandês dennis Van Winden da equipa rabobank. Goss foi segundo e Cardoso terceiro. Á cerca de 30 minutos terminou a terceira etapa do Tour down under que foi vencida por Simos Gerrans da saxobank e que confirmou o poderio que esta equipa apresenta neste presente ano, pois em quatro etapas em duas provas diferentes já conseguiu vencer duas etapas , ficar em segundo numa e em terceiro noutra. Neste terceira etapa do Tour Down Under destaca-se o segundo lugar de O´Grady e o terceiro de Traksel. De destacar que nesta etapa alguns ciclistas importantes perderam tempo nomeadamente Farrar, Paolini, Gavazzi, Bonnet, Kump e Kristoof. Gerrans é agora o lider da prova.

Inicio da epoca

Hoje começou a epoca de ciclismo do ano de 2011. Enrico Rossi da acqua & sapone foi o primeiro ciclista do ano de 2011 que alcançou uma vitoria. Esta vitória foi atingida na primeira etapa do Tour down under. No segundo lugar ficou Ferrar da AG2R e em terceiro Simon Gerrans da Saxobank. O grande destaque desta etapa foi a perda de 12 minutos de Trofimov (garmin), tal perda aconteçeu em virtude de uma queda.

Não percam os proximos desenvolvimentos da prova.

Le Côte Picarde ( sub-23)

Hoje correu-se a primeira clássica do calendário sub-23. Prova que se correu em França e com muita chuva á mistura. A fuga que marcou o dia foi composta por Bekmanis, Kreder, Gunnerud, Goos, Rowe, Vreese, Ariensen, Ligthart e Villamayor. Mais tarde juntaram-se a estes homens Taillefer, Bouhanni, Trentin, Quaade e Arguelyes. No entanto a fuga acabou por ser apanhada  e o sprint final foi discutido a três com Bouhanni, Kump e Meyer a puderem vencer a clássica, a vitória acabou por sorrir a Kump da Cofidis seguido de Meyer da Movistar e Bouhanni da Saur.

Não percam os próximos desenvolvimentos do campeonato sub-23 no jornal sempre na roda.